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TAMBOARA

Quadro interativo traz motivação para alunos e facilita processo de aprendizagem na rede municipal

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

A imagem mostra uma caravela percorrendo o Oceano Atlântico para chegar de Portugal ao Brasil. O mapa-múndi projetado na tela interativa é a moldura desse trajeto, cenário para ilustrar como foram as primeiras incursões ibéricas ao novo continente há mais de 500 anos.

O recurso visual auxilia no processo de aprendizagem e torna as aulas mais atrativas. “Dá para aprender bastante. A gente escreve, tem joguinhos… É muito legal”, conta, animada, a estudante Lara Valentina Garbo Lavarena, de 8 anos de idade.

A menina é aluna do terceiro ano na Escola Municipal Tamboara e compartilha com os colegas de classe a lousa digital, equipamento adquirido no fim do ano passado, presente nas sete salas de aula. Cada tela interativa custou R$ 48 mil, totalizando investimento de R$ 336 mil – recursos próprios da Prefeitura.

O conteúdo sistematizado está integrado à plataforma Aprende Brasil Digital, um ambiente virtual de aprendizagem e gestão escolar que dá acesso a ferramentas para o acompanhamento de cada estudante, com facilidades de comunicação dentro e fora da escola.

“É um passo importante que o município deu para melhorarmos a educação. O modelo tradicional de ensino dispersa, mas esse formato prende a atenção dos alunos. O custo-benefício compensa”, avalia o prefeito Antônio Carlos Cauneto.

Desempenho – A secretária municipal de Educação, Sônia Reis, afirma que a equipe técnica busca encontrar recursos transformadores. “As possibilidades são muitas e as expectativas, as melhores.” Ainda é cedo para avaliar os resultados da tela interativa no desempenho dos alunos, afinal é o primeiro ano de uso do equipamento, mas “estamos trabalhando para que tenhamos excelentes notas”, complementa.

O que é possível perceber nesses primeiros meses é que a frequência dos estudantes aumentou desde a implantação do novo modelo de ensino. “O rendimento no dia a dia melhorou”, assegura a diretora da Escola Municipal Tamboara, Raquel Aparecida Albino.

Motivação – A professora Fernanda Garbo Avelino recebe a equipe do Diário do Noroeste na sala de aula. Ela e os alunos do 3º B explicam, apontam, demonstram e se animam ao falar da tela interativa. Começam com um exercício simples sobre os alimentos produzidos no campo e destacam a diferença entre chácara, sítio e fazenda. A principal característica que identifica cada tipo de propriedade rural é o tamanho: a chácara é pequena, o sítio é médio e a fazenda é grande.

Os conteúdos disponibilizados na versão digitalizada são os mais diversos: português, matemática, história, geografia e até educação física. A professora Fernanda diz que é possível, inclusive, falar sobre o posicionamento de um jogador de futebol, indicando onde estão os lados direito e esquerdo, o meio-campo e a área. “Olha, a professora sabe mesmo de futebol, hein?”, admira-se Douglas Natan Souza Freitas, de 8 anos de idade.

O menino conversa com a equipe do DN e conta que está gostando mais de estudar agora. O modelo interativo de lousa “é mais legal, ajuda a aprender”.

Vitor Hugo Araújo, de 9 anos, também está animado. “Outro dia a professora ensinou a fazer conta de menos, estou aprendendo muito.” Se gostaria de voltar a estudar com o antigo quadro-negro? A resposta é simples e objetiva: “Não”.

A escola – A diretora da Escola Municipal Tamboara, Raquel Aparecida Albino, informa que são atendidos 300 alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Estão divididos em dois turnos, pela manhã e à tarde, e todos têm acesso à tela interativa. São 14 turmas e 16 professores.

De acordo com a secretária de Educação, Sônia Reis, antes o terreno abrigava uma quadra esportiva e a Escola Municipal Tamboara funcionava em um prédio do estado. A construção do prédio permitiu oferecer aos alunos, aos professores e aos demais funcionários condições adequadas para elevar o nível de ensino.

O prefeito Antônio Carlos Cauneto completa a avaliação falando sobre a aquisição de novos móveis, práticos e confortáveis: carteiras com ajuste, um armário para cada estudante, tudo com recursos do município. “Tamboara nunca teve uma escola municipal funcionando em prédio próprio. Nós mudamos essa realidade”, conclui.

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