Igor Mateus e Cibele Chacon / Da Redação
A família do engenheiro paranavaiense Rafael Rodrigues Perin, morto no último sábado (22), aos 38 anos de idade, conseguiu o valor necessário para o translado do corpo para o Brasil. A quantia arrecadada por meio de uma campanha realizada na internet foi de $20.685 dólares (cerca de R$112 mil reais na cotação atual). De acordo com a família, por questões burocráticas, não existe uma data de quando o corpo retornará ao país.
A esposa, Marcela Benetti, agradeceu a quem ajudou e explicou que a morte de Rafael não foi por infarto, como havia sido divulgado por alguns familiares no domingo (23).
“É um terror o que estou vivendo, ainda não consegui ver o meu marido, vou ver o corpo só amanhã, pois ainda não foi finalizado o inquérito sobre a morte dele. Não foi de infarto, na verdade houve um acidente, ele sofreu uma perfuração no tórax que atingiu o coração e a veia aorta. O acidente aconteceu com uma ferramenta de trabalho, tipo uma furadeira no Brasil. Até o momento foi o que eu consegui de informação com a Polícia. É um processo doloroso. Só passei para agradecer pela ajuda de todos”, disse Marcela.
A irmã de Rafael, Lais Perin, também se pronunciou.
“Gostaria de agradecer, em nome da minha família, a cada um que doou. Graças a Deus nós conseguimos atingir a meta [da vaquinha]. Agora precisamos correr contra o tempo, resolver algumas questões burocráticas para liberarem o corpo”, disse.
Rafael era filho de Maurício Perin e Nadir Rodrigues, e estava morando em Tampa, Estado da Flórida, nos Estados Unidos, junto com a esposa Marcela Benetti e a filha Luiza de apenas 3 anos de idade. Ele também tinha outra filha: Isadora Ampese Perin, de 16 anos.