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PARANAVAÍ

Quarto levantamento do ano aponta médio risco de infestação pelo mosquito da dengue

Os agentes de endemias de Paranavaí finalizaram esta semana as visitas domiciliares em todos os bairros da cidade para fazer o quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2021. Desta vez, o LIRA registrou índice de 1,5%, representando médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti.

O primeiro levantamento realizado em janeiro apresentou índice de 4,9% (alto risco de infestação), o segundo, realizado em abril, teve índice de 1,7% (médio risco), e o terceiro, feito em junho, apontou índice de 2% (médio risco). Estatisticamente, o índice ideal (de baixo risco) é abaixo de 1%, ou seja, menos de um lote com focos a cada 100 inspecionados.

Três regiões da cidade estão com maior índice de infestação de larvas: são as regiões do Ouro Branco, Ouro Verde e Sílvio Vidal, todas com 2,7%.

Calor e umidade – Segundo o levantamento da Vigilância, o maior problema continua sendo o número de focos de larvas do mosquito Aedes aegypti encontrados em vasos de plantas, bebedouros de animais e em lixo espalhado pelos quintais. São materiais que as pessoas poderiam e até deveriam eliminar ou pelo menos manter limpos e secos.

“A grande preocupação agora é com a temporada de verão nos próximos meses, onde historicamente temos constantes períodos de chuvas aliados a temperaturas mais altas. Essa combinação é perigosa, pois os ovos depositados no período de seca eclodem logo após as chuvas, elevando o índice de infestação. Precisamos que a população colabore com a limpeza das casas e terrenos para evitarmos um possível surto”, avalia o assessor da Vigilância em Saúde, Tiago Dias de Almeida.

O último Boletim da Dengue de Paranavaí mostrou que desde o dia 1º de agosto até a última quarta-feira, dia 10 de novembro, o município já havia notificado 205 casos suspeitos de dengue. Deste total, 27 casos foram confirmados, 159 descartados e 19 ainda são suspeitos (aguardam resultado). Nenhuma morte por dengue foi confirmada no período. Lembrando que os números são contabilizados a partir do dia 1º de agosto de 2021, seguindo o ano epidemiológico estabelecido pela SESA (Secretaria de Estado da Saúde).

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