Por Sérgio Luiz Carlos dos Santos*
O Renascimento Italiano, berço de diversos gênios em vários setores das artes e das ciências, entre eles, Leonardo da Vinci. Da Vinci um dos maiores sábios que a humanidade conheceu. Ele desenhou um mapa-múndi, retratando vários países, entre eles a América, também citada por historiadores romanos comprovando com descobertas arqueológicas a presença do império romano muito antes de Cristo, assim como historiadores ainda afirmam que a chegada dos vikings, dos polinésios ou dos chineses foi anterior à de Colombo. Da Vinci, um estudioso, era protegido pelo patronato Médici, da cidade estado Firenze (Florença), eles banqueiros do Vaticano. Vaticano já havia enviado expedições a China (Marco Polo). A pergunta é porque os Médicis não poderiam ter financiado Da Vinci para realizar a exploração das Américas antes de Colombo? São muitas as evidências históricas que confirmam essa teoria, que não é da conspiração, mas sim da evidência científica.
Este apaixonante tema, também retratado no espetacular livro de Dan Brown, resultou no «Hollywoodiano» filme de muito êxito, Código da Vinci, popularizando a prática de Da Vinci escrever em código, nos aporta dados para séculos de estudo, porém vejamos alguns teasers para motivar o desejo de pesquisa dos leitores. Segundo Riccardo Magnani, pesquisador italiano, especialista em Leonardo da Vinci, há elementos e pistas mostrando as controvérsias históricas sobre o descobrimento da América. Magnani apresenta diversas obras pictóricas da época, claramente anacrônicas, em que na pintura datada de 1452, do pintor Piero della Francesca (40 anos antes da viagem de Colombo), com um mapa ao fundo, atrás de Sigismondo Pandolfo Malatesta, mostra grande parte da América do Norte, completa com a Flórida.
Magnani, ainda cita sobre as três caravelas utilizadas por Cristóvão Colombo para a viagem às Américas, batizadas com os apodos das três irmãs de Lorenzo De Medici (mecenas de Da Vinci), as «Magníficas» as três irmãs de Lorenzo foram apelidadas de Nina, Pinta e Santa. Lembrando os fatos históricos, ele financiou Da Vinci para projetar armas de guerra para a defesa da cidade de Florença.
Na verdade, como é possível que Colombo tenha chamado seus navios com os apelidos das irmãs do senhor de Florença? Segundo o autor, Colombo não teria motivos para usar os apelidos das irmãs do Magnífico, que naquele momento histórico também comandava uma cidade-estado independente do Vaticano, e se Colombo explorasse o Novo Mundo por conta do Igreja?
Outra pista decididamente interessante pode ser encontrada em São Pedro sobre o túmulo de Inocêncio VIII, ou seja, aquele que foi papa de 1484 até sua morte em 1492, que traz a inscrição «Novi orbis suo aevo inventi gloria», cuja tradução é: «No tempo do seu pontificado a descoberta de um Novo Mundo».
Mas o tema é Inocêncio VIII morreu em 25 de julho de 1492, uma semana antes da partida de Cristóvão Colombo de Palos de la Frontera (Andaluzia, sul da Espanha). Vários pesquisadores, entre eles o jornalista Ruggero Marino, levantam a hipótese sobre este epitáfio, afirmando que Inocêncio VIII seria o mecenas do explorador genovês. Porém outros usam tal escrita como prova que durante o papado de Inocêncio VIII, (1484 a 1492), alguém aportou na América antes de Colombo. Lembram? A missão de Cristóvão Colombo era descobrir a rota para às Índias, sem passar pelas Américas, o «Novo Mundo».
A história não relata os fatos com transparência, essa versão «oficial» da descoberta da América em 1492 é defendida por vários historiadores, entretanto para outros ela nunca ocorreu, e sim a descoberta foi feita por navegadores de Florença anos antes entre eles o genial Leonardo da VInci, cuja expedição foi paga pelos Medici, durante o mandato do Papa Inocêncio VIII. A verdade está na ciência da Arqueologia.
Já havia roubo de créditos de descobertas, como os fatos evidenciam, a história oficial Colombo reza a saída de Palos, uma semana depois da morte de Inocêncio VIII. Todos aprendemos na escola que foi Colombo, na versão oficial, recebeu patrocínio dos soberanos espanhóis Fernando II de Aragão e Isabel de Castela, e por isso a América tornou-se propriedade da Espanha para ser explorada durante anos, curiosamente encontramos a motivação econômica do roubo da descoberta das Américas ser atribuído a Cristóvão Colombo.
*Dr. Sérgio Luiz Carlos dos Santos, PhD pela Universidade de Barcelona – Espanha; Pós-Graduando em Jornalismo Esportivo – Brasília