Rafael Octaviano está de volta ao time da São Lucas. Ex-atleta e treinador da equipe, ele chega para assumir o cargo de diretor de projetos, função semelhante a que exercia no Marreco Futsal, seu último clube.
Em entrevista exclusiva ao Diário do Noroeste, Octaviano falou sobre a nova função e sua ligação com o time paranavaiense. A conversa na íntegra com o novo diretor da São Lucas também está disponível no canal do Youtube do Diário do Noroeste.
“Diretor de projetos é uma função pouco nova no futsal”, disse. O cargo tem atribuição de captar recursos para o clube por meio de elaboração de projeto incentivados, que podem ser custeados por instituições estaduais, federais e setor privado.
Octaviano também ressalta que hoje os clubes de futsal necessitam deste tipo de recursos, pois as receitas tradicionais como placa de publicidade nos ginásios, bilheterias e recursos municipais não são suficientes para formação e manutenção das equipes.
“Vou ajudar no institucional para que o clube capte mais recursos para potencializar o operacional que é dentro da quadra”, ressaltou Octaviano afirma que não irá participar das decisões que envolvem elenco e comissão técnica.
O diretor avaliou que as dificuldades financeiras é quase que geral para todas as equipes de futsal, principalmente as que disputam divisões superiores. Na sua opinião, a modalidade só vai ter grande crescimento com a mudança de legislação, além de se tornar esporte olímpico.
Ele explicou que diferente do futebol, que tem receita recorrente com premiações, venda de jogadores e transmissões, no futsal os recursos são de patrocínios, bilheterias, projetos incentivadores e munícipios. “Clube de futsal não vende jogadores. As transferências são a custo zero”, exemplificou o diretor.
Mesmo afirmando que não irá interferir em decisões que envolvam o time dentro de quadra, ele avaliou o atual elenco da São Lucas que disputa a Série Bronze do Paranaense de Futsal. “O time desse ano é o mais forte dos últimos anos.”
Questionado sobre a atual momento da São Lucas, ele afirmou que o clube já passou por momento piores. Segundo o diretor, entre 1999 e 2000 foi a pior a fase, pois os demais clubes começaram a se profissionalizar e se a São Lucas não acompanhasse o avanço teria fechado as portas.
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