A escritora Martha Medeiros definiu, com poesia, o que é a saudade.
“Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.”
Por vezes, saudade é dor e cada pequena ausência se faz uma eternidade.
Mas saudade também pode ser aconchego. Um abraço apertado nas memórias mais doces, um sorriso sincero diante de uma lembrança feliz, a manifestação mais pura e verdadeira do amor.
Hoje faz um ano que um trágico acidente separou o motociclista Raul Chardulo Junior daqueles que o amavam.
Nascido em 12 de dezembro de 1980 em Paranavaí, era filho de Raul Chardulo e Maria Rita de Oliveira Chardulo. Morava em Foz do Iguaçu, onde estão os pais e as três filhas: Luane (26), Nathalia (24) e Lavinia (11).
Viajava de Foz a Curitiba no dia 1º de agosto de 2022. Era segunda-feira, por volta das 20h30, ele passava pelo quilômetro 130 da BR-277, na altura do município de São Luiz do Purunã, distante aproximadamente 45 quilômetros da capital paranaense. A morte foi o resultado de uma queda de motocicleta.
Raul tinha 41 anos de idade e era presidente do Moto Clube Quatis das Cataratas.
Esta é uma homenagem de familiares e amigos que guardam as memórias mais singelas da história que Raul Chardulo Junior escreveu em vida e continua escrevendo no coração de cada um que amou.
Esquecer? Jamais. Saudade, sim, mas aquela que aquece a alma e motiva a seguir em frente.