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SINEGÁS

Reajustes de preços e alto custo de manutenção pressionam revendedoras de gás de cozinha

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

As empresas revendedoras de gás de cozinha estão se sentindo cada vez mais pressionadas com os reajustes de preços. A elevação mais recente foi aplicada pela Petrobras no dia 10 de março, 16,06%, representando média de R$ 12 no valor pago pelo consumidor final.

O presidente do Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Paraná (Sinegás), com sede em Maringá, Francisco Carlos Laganar, afirma que os empresários do setor reduziram a margem de lucro para não repassar o reajuste de forma integral aos clientes.

O caixa apertado obrigou os revendedores de gás a ampliarem a oferta de produtos nos estabelecimentos. Onde antes eram vendidos somente botijões e cilindros de gás de cozinha, agora é possível encontrar água, itens para casa e até mesmo produtos para cães e gatos. Houve casos em que a adaptação ocorreu de maneira mais brusca e os pontos de venda se transformaram em distribuidoras de bebidas.

A intenção é buscar alternativas para melhorar os rendimentos e contornar as dificuldades. Aqueles que não encontraram estratégias suficientemente eficazes colocaram empresa à venda, situação cada vez mais comum, avalia o presidente do Sinegás.

É preciso considerar, também, os altos custos de manutenção. Os acréscimos atingiram outros setores direta ou indiretamente ligados à revenda de gás de cozinha. Gasolina e óleo diesel, por exemplo, usados nos veículos que fazem entregas de botijões de gás, tiveram reajuste de 25% no mesmo dia 10 de março.

A preocupação é que haja demissões. Ainda não aconteceram em grande escala, mas a tendência é o enxugamento do quadro de funcionários para garantir a sobrevivência no mercado.

Por enquanto é difícil fazer projeções. As incertezas sobre o que vem pela frente se devem a uma série de fatores em níveis nacional e mundial. O líder do sindicato patronal cita a mudança na presidência da Petrobras, anunciada pelo Governo Federal, mas ainda não oficializada. Em abril, Adriano Pires deverá assumir o lugar de Joaquim Silva e Luna. Apesar da troca, a expectativa é que a política de preços seja mantida, acompanhando as variações do mercado externo.

Paranavaí – Pouco depois do reajuste sobre os produtos derivados de petróleo, no dia 15 de março, o Procon de Paranavaí fez uma pesquisa de preços em empresas revendedoras de gás de cozinha. Identificou preços de R$ 98,90 até R$ 122 para a retirada do botijão de 13 quilos no local e de R$ 110 a R$ 132 para entrega em domicílio.

No levantamento anterior, no dia 19 de janeiro, os valores eram menores: de R$ 84,90 a R$ 110 para os consumidores que preferem buscar o botijão de 13 quilos na revendedora e de R$ 105 a R$ 120 para entrega.

Francisco Carlos Laganar aponta estratégias dos revendedores de gás de cozinha para se manterem no mercado
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