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SAÚDE

Região Noroeste tem 14 municípios em epidemia de dengue

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

De agosto de 2021 até a semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou duas mortes por dengue na Região Noroeste, uma em Loanda e outra em Nova Londrina. Os dois municípios estão em situação de epidemia da doença.

Também estão na lista de cidades com quadro epidêmico: Alto Paraná, Amaporã, Inajá, Jardim Olinda, Marilena, Paraíso do Norte, Paranavaí, Porto Rico, Santa Isabel do Ivaí, São Carlos do Ivaí, São Pedro do Paraná e Terra Rica. Em alerta: Itaúna do Sul, Paranapoema, Querência do Norte e Tamboara.

Os maiores números de casos positivos de dengue foram registrados em Paranavaí, Loanda, Nova Londrina, Santa Isabel do Ivaí e Porto Rico, esse último com a maior incidência proporcional de confirmações por habitantes.

Chefe municipal da Vigilância Sanitária e coordenadora do setor de Endemias de Porto Rico, Andréia Crespilho Beloto avalia a situação como preocupante e credita grande parte do problema a casas de turistas fechadas, piscinas sem os devidos cuidados e obras imobiliárias inacabadas. De 1º de janeiro até 10 de junho deste ano, Porto Rico teve 358 confirmações da doença.

Ela faz um apelo aos proprietários de imóveis – moradores e turistas: mantenham os quintais sempre limpos e descartem corretamente qualquer objeto que possa acumular água. Ela afirma que a equipe faz vistorias diárias e aplica notificações, mas nem sempre as respostas são imediatas. No caso da dengue, o problema requer urgência nas medidas de prevenção e combate.

O chefe regional da Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior, informa que além de Porto Rico, seis municípios estão com aplicação intensa de veneno, utilizando os chamados carros-fumacês: Inajá, Loanda, Nova Londrina, Santa Isabel do Ivaí, São Carlos do Ivaí e Paranavaí.

“Os demais [municípios] que estão em epidemia e não estão ainda com ‘fumacê’ ou estão trabalhando para o cumprimento dos requisitos para a liberação ou fazendo os bloqueios com máquina costal, que em áreas menores é muito mais eficiente.”

Sordi Junior ressalta que durante a aplicação do veneno, é fundamental que os moradores deixem portas e janelas abertas, para atingir os mosquitos que estão no interior das residências.

Casas de turistas fechadas e piscinas sem os devidos cuidados são os principais problemas identificados em Porto Rico, diz Vigilância Sanitária
Foto: Vigilância Santiária
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