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Foto: Arquivo DN
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NOROESTE DO PARANÁ

Regional de Saúde aponta queda de 23,93% na taxa de moralidade infantil

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Os municípios do Noroeste do Paraná tiveram redução na taxa de mortalidade infantil em 2021 na comparação com o ano anterior. De acordo com levantamento da 14ª Regional de Saúde, a queda foi de 23,93%. O cálculo leva em conta o número de óbitos de crianças menores de 1 ano a cada grupo de 1.000 nascidas vivas.

Em 2021, foram 3.369 crianças nascidas vivas e 30 óbitos. Significa que a taxa de mortalidade ficou em 8,9. No período anterior, os municípios do Noroeste do Estado tiveram 3.338 crianças nascidas vivas e 39 mortes, ou seja, taxa de 11,7.

A enfermeira Jane Camargo, da Vigilância Epidemiológica, destaca que o recuo reflete a intensificação dos trabalhos desenvolvidos pelos Comitês de Prevenção de Mortalidade nos âmbitos municipais, regional e estadual. A atuação dos profissionais tem como objetivo identificar as mortes maternas, fetais e infantis, apontando medidas de intervenção para a redução dos casos. “É um excelente instrumento para avaliação das políticas públicas e das ações de assistência à saúde.”

Jane Camargo informa que a maioria das mortes infantis em 2021, cerca de 70%, foi resultado das afecções originadas no período perinatal, a partir de 22 semanas de gestação até sete dias completos após o nascimento. O percentual elevado revela os níveis socioeconômicos das mães e as condições assistenciais durante o pré-natal, o parto, o puerpério e o pós-parto.

Conforme enfatiza a enfermeira da 14ª Regional de Saúde, “é preciso continuar a intensificar os esforços para reduzir cada vez mais a mortalidade infantil”.

Com menor percentual, mas também relevante, as malformações congênitas foram a segunda maior causa de óbitos infantis nos municípios do Noroeste do Paraná ao longo de 2021, representando 23%. São definidas como alterações estruturais ou funcionais que têm origem na vida intrauterina, por exemplo, cardiopatias, fendas orais e defeitos de membros, órgãos genitais ou parede abdominal.

O sistema da 14ª Regional de Saúde mostra que nos últimos nove anos, a maior taxa de mortalidade infantil foi 12,3 para cada grupo de mil crianças nascidas vivas, em 2015. O triênio seguinte foi marcado por reduções gradativas: 8,3 em 2016, 7,9 em 2017 e 7,4 em 2018. Houve um salto significativo no ano de 2019 e a taxa de mortalidade infantil no Noroeste do Paraná alcançou 10,7.

Dados estaduais – De acordo com os números apresentados pela Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, os municípios do Noroeste tiveram desempenho mais favorável do que a média estadual. O Paraná fechou 2020 com taxa de moralidade infantil de 9,3 para cada mil crianças nascidas vivas. Em 2021, registrou 9,6 – alta de 3,22%.

Outras Regionais de Saúde identificaram queda: Guarapuava, União da Vitória, Cascavel, Umuarama, Londrina, Cornélio Procópio e Jacarezinho.

Na contramão, apresentaram elevação na taxa de mortalidade infantil em relação a 2020: Paranaguá, Região Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Cianorte, Maringá, Apucarana, Toledo, Telêmaco Borba e Ivaiporã.

Os dados divulgados pela 14ª Regional de Saúde são preliminares e podem sofrer alterações. São indicadores da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação e também demonstram como está a qualidade da assistência técnica no pré-natal, no parto e no puerpério.

Nos últimos nove anos, maior taxa de mortalidade infantil foi em 2015, com 12,3 óbitos para cada grupo de mil crianças nascidas vivas
Foto: Arquivo DN
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