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PERDA

Ritos fúnebres ajudam de forma significativa na elaboração do luto prolongado

Durante a pandemia, o mundo vivenciou diversas despedidas precoces, em que as pessoas se viram impedidas de realizar as tradicionais cerimônias fúnebres. A impossibilidade da última despedida, devido à necessidade de isolamento, tornou a experiência da perda ainda mais difícil de lidar. Segundo a estudiosa do luto, Mylena Cooper, os rituais de despedida desempenham papel fundamental para processar os sentimentos, lidar com a ausência de um ente querido e seguir em frente.

“Além de homenagear um ente querido que se foi, os ritos fúnebres também são momentos em que as pessoas podem assimilar o que ocorreu, receber carinho e amparo emocional de quem ama. As cerimônias também são oportunidades para que as pessoas enlutadas possam resgatar lembranças, amenizando o momento presente e relembrando a trajetória vivida por quem partiu”, afirmou Mylena Cooper.

Segundo uma publicação do jornal da Universidade de São Paulo (USP),  a falta da despedida de uma pessoa amada pode afetar negativamente a saúde mental do enlutado por complicar a “concretização psíquica da perda”, o que pode levar ao luto prolongado, classificado como um transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde e que apresenta sintomas semelhantes aos da depressão e da ansiedade.

Com mais de 20 anos de vivência dentro do mercado funerário, Mylena Cooper, que também é diretora dos Crematórios e Cemitérios Vaticano e CEO da empresa The Diamond, que transforma mechas de cabelos ou cinzas em diamantes e joias personalizadas, conta que no setor, tem buscado oferecer um leque de possibilidades para despedidas, visando o acolhimento e o cuidado com quem perdeu pessoas especiais.

Segundo ela, trabalhar com a “dor da alma” das pessoas é um grande desafio, que tem que ser encarado de forma humana, complacente e acolhedora.

“Ninguém está preparado para perder o amor da sua vida, o melhor amigo, o vizinho querido, a mãe, o pai, o filho ou um parente próximo. Atuar prestando serviços a pessoas que passam por uma experiência muito difícil e dolorosa não é nada fácil. Nesses momentos, nosso papel é oferecer nosso melhor, organizando uma homenagem com muito cuidado, leveza, solidariedade, empatia com as pessoas enlutadas.”

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