LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
THIAGO ARANTES
UOL/FOLHAPRESS
A Data Fifa acabou, mas o trabalho do técnico Dorival Júnior segue a todo vapor até a Copa América.
Dorival se mudou para o Rio de Janeiro e dá expediente com a comissão técnica na sede da CBF. Eles chegam de manhã e saem à noite.
A rotina inclui assistir muito futebol, seja pela televisão ou in loco, como ocorreu no tour para jogos e treinamentos na Europa.
No fim de semana, técnico e seus assistentes têm uma escala de plantão. Dorival, auxiliares e analistas assistem pelo menos quatro jogos cada um.
As partidas incluem a lista de 50 selecionáveis. E um dos membros da comissão é responsável por assistir partidas de atletas que, a princípio, não estão no radar.
A ideia é não perder nenhuma oportunidade para outras seleções, como ocorreu com Matheus Nunes e ficou perto de acontecer com Galeno em Portugal.
Uma reunião é feita toda terça-feira para uma grande “mesa-redonda” sobre futebol. Todos falam do que viram no fim de semana, tanto de avaliações individuais quanto de inspirações táticas.
Quando Dorival e os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero viajam para ver jogos, os analistas seguem com as demais observações. Não há um dia sequer sem análise de partidas de futebol.
Dorival pretende estar nos estádios nas finais dos estaduais, Liga dos Campeões e até na Arábia Saudita, onde jogadores como Alex Telles, Renan Lodi e Anderson Talisca são avaliados.
O Brasil venceu a Inglaterra, empatou com a Espanha e agora se prepara para a Copa América, que começa no dia 20 de junho. A seleção disputa amistosos contra Estados Unidos e México, nos dias 8 e 12.