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Epidemiologia/São João do Caiuá
Epidemiologia/São João do Caiuá

SAÚDE

São João do Caiuá intensifica ações de combate à dengue

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

A Prefeitura de São João do Caiuá intensificou as ações para conter o avanço da dengue. Até quarta-feira (21), agentes de combate a endemias (ACEs) e comunitários de saúde (ACSs) fazem mutirões de limpeza por toda a cidade com o objetivo de eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

De acordo com Thayse Fernanda Colombo Cambiriba, enfermeira da Epidemiologia, desde 1º de agosto de 2023 o município confirmou 56 casos da doença; sete pacientes apresentaram dengue com sinais de alarme.

São classificados como sinais de alarme dores abdominais, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, letargia ou irritabilidade, sangramento no nariz e na gengiva e aumento de glóbulos vermelhos no organismo. A progressão da doença pode provocar hemorragia e levar à morte.

Em São João do Caiuá não houve óbito causado por dengue hemorrágica.

A enfermeira da Epidemiologia afirma que a grande dificuldade no controle da dengue está relacionada ao comportamento dos moradores, que jogam lixo de maneira inadequada em quintais e terrenos baldios. Esses objetos acumulam água e tornam o ambiente propício para a proliferação do mosquito.

“Os agentes estão encontrando muita água parada nos quintais, em plásticos, bebedouros de animais, lixo reciclável.”

Essas pessoas são advertidas formalmente e têm 24 horas para fazer a limpeza necessária e solucionar o problema. Vencido esse prazo, os agentes retornam ao imóvel e se a determinação não for cumprida o caso é levado para o Ministério Público.

Thayse Cambiriba destaca que durante todo o fim de semana a Prefeitura de São João do Caiuá utilizou um carro de som para pedir que a população separasse e retirasse objetos que pudessem se transformar em criadouros do Aedes aegypti. A equipe do Departamento de Viação, Urbanização e Obras está promovendo a coleta desses materiais e dando a destinação correta.

Entre os principais problemas está o acúmulo de lixo em quintais e terrenos baldios
Foto: Epidemiologia/São João do Caiuá

Estado de epidemia – No dia 9 de fevereiro, o prefeito Stefan Pauka decretou estado de epidemia de dengue em São João do Caiuá.

Conforme consta do documento, se houver necessidade, os agentes de saúde e servidores municipais – devidamente identificados e acompanhados de autoridade policial – podem entrar em casas fechadas ou abandonadas, especialmente aquelas em que o proprietário não permitir o acesso para a vistoria.

O decreto também autoriza o Departamento Municipal de Saúde a requisitar pessoal e equipamentos das diferentes repartições públicas e mesmo de entidades privadas, “na missão de combate aos focos de proliferação do mosquito, devendo, ainda, oferecer tratamento médico adequado à população”.

Outra medida permitida pelo decreto é a “contratação temporária de pessoal, pelo prazo de 90 dias, prorrogável por igual período de tempo, desde que devidamente justificada e com a finalidade de atender às atividades do programa, com a anuência jurídica e autorização do prefeito”.

Carro fumacê – A enfermeira da Epidemiologia informa que no momento o município se concentra na destruição de focos de larvas do mosquito e no bloqueio nos quarteirões onde há casos confirmados. “Um trabalho árduo e intenso dos agentes de endemias e dos agentes comunitários de saúde, que também fazem o monitoramento dos pacientes.”

A Prefeitura de São João do Caiuá está preparando a documentação para solicitar à 14ª Regional de Saúde a liberação do chamado carro fumacê, com equipamento de ultra baixo volume para aplicação do inseticida.

Orientações – Thayse Cambiriba faz uma série de recomendações aos moradores de São João do Caiuá com o intuito de reduzir a infestação do Aedes aegypti.

“Não deixem objetos, entulhos e lixos a céu aberto; evitem armazenar água da chuva; e lavem com frequência os bebedouros dos animais com bucha e sabão.”

Equipes da Administração Municipal estão fazendo a coleta de materiais nos bairros
Foto: Epidemiologia/São João do Caiuá

A enfermeira da Epidemiologia também orienta: “Se apresentarem sintomas, procurem o mais rápido possível uma unidade de saúde”.

São sintomas da dengue clássica: febre alta, de início abrupto e duração de dois a sete dias, acompanhada de dores de cabeça, no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, prostração, fraqueza e coceira na pele.

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