BRUNNO CARVALHO
DA UOL/FOLHAPRESS
O tratamento de Copa do Mundo dado ao Campeonato Paulista na temporada passada ficou para trás no São Paulo. A comissão técnica de Rogério Ceni tenta aproveitar a competição estadual para evitar que um novo surto de lesões afete os trabalhos no CT da Barra Funda. Em 2021, foram mais de 30 idas de atletas ao departamento médico.
A mudança de postura tem muita relação com o momento do São Paulo. No ano passado, o Paulista era tratado como obsessão. A gestão do presidente Júlio Casares havia acabado de começar e tinha como missão tirar o clube da fila de oito anos sem título. O tradicional torneio estadual era visto como o caminho mais fácil por uma taça. E assim foi: ao vencer o Palmeiras na final, tricolores soltaram o grito de campeão.
Já no início do Brasileiro, no entanto, os problemas começaram. Jogadores como Luan e Miranda, por exemplo, perderam muitas rodadas por estarem no departamento médico. Inicialmente, a análise feita pela diretoria era de que o esforço feito no Paulista estava cobrando seu preço.
Entre Crespo e seus auxiliares, a solução pensada foi de reduzir drasticamente a carga de treinos, o que não resolveu o problema, dificultou a chegada dos atletas ao nível físico ideal e ainda causou um racha na comissão técnica.
Em duelo com a Inter de Limeira a partir das 21h30 desta quinta-feira (17), no Morumbi, agora pela sétima rodada do Paulista, o treinador deve rodar mais uma vez os titulares.