Apesar de um tema comum e necessário ao bem-estar da sociedade, a saúde sexual masculina ainda é um assunto cercado por tabus e desinformação. Questões como disfunção erétil, queda na libido e doenças urológicas muitas vezes são negligenciadas por vergonha ou falta de conhecimento, o que pode levar a consequências físicas, emocionais e até sociais.
Médico especialista na saúde íntima do homem, Marcello Henrique Silva se dedica a quebrar os estigmas que envolvem a área para promover informações de qualidade e incentivar o autocuidado. O sócio proprietário do Centro Médico Pró-Homem, clínica especializada em saúde sexual masculina com unidades em Maringá e Londrina, concedeu entrevista ao Diário do Noroeste e comentou sobre as principais doenças que afetam os homens e quais os tratamentos mais eficazes disponíveis hoje no mercado.
De acordo com o médico, dois pontos-chave que precisam ser levados em consideração ao avaliar um paciente com queixas no desempenho sexual são os hábitos adquiridos e a idade. Os dois fatores, segundo ele, influenciam diretamente na saúde física do homem e podem trazer efeitos indesejados.
“Pacientes que não têm hábitos de praticar atividade física, não têm uma alimentação correta e com hábitos nocivos como o uso de cigarro, por exemplo. Mas nós temos um fator primordial que é a parte fisiológica: a idade do paciente é um dos fatores que vão contribuir para a arteriosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias do nosso corpo, e com o tempo o paciente poderá ter alguma disfunção e perder o desempenho que ele tinha. A partir dos 40 anos, em média, a gente vai ter uma baixa de testosterona”, destaca.
Os sinais de desconforto, no entanto, não são restritos aos homens mais velhos. Mesmo pacientes jovens podem desenvolver alguma disfunção e sofrer com a perda do desempenho sexual. Os sintomas mais claros são a diminuição da libido e potência, mas quadros de insônia também podem ser um indicativo importante.
DISFUNÇÃO SEXUAL E SAÚDE MENTAL – Entre o público masculino mais jovem, uma condição que pode surgir com maior frequência é a disfunção erétil psicogênica, quando causas psicológicas provocam problemas físicos. Neste caso, a manutenção de uma ereção. “A parte psicológica tem uma função extremamente importante, além, lógico, da parte metabólica do paciente. É uma coisa muito rotineira em nossa clínica e que nós podemos abordar e tratar”, esclarece.
Os efeitos emocionais e psicológicos que uma disfunção sexual pode acarretar precisam receber tanta atenção quanto os tratamentos aplicados para as funções físicas de um paciente. Por isso, Silva salienta a necessidade de acompanhamento com profissional especializado durante todo o atendimento.
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR – Por envolver causas diversas, o tratamento para disfunções sexuais costuma necessitar do apoio de profissionais de diferentes áreas da saúde, estrutura que o Centro Médico Pró-Homem dispõe atualmente. “Hoje, a gente tem uma gama muito completa de tratamentos, desde a parte de fisioterapias pélvicas, ondas de choque, até o tratamento medicamentoso em si. O acompanhamento desse paciente é feito de forma segmentada, com base em uma rotina de exames, de psicoterapias, fisioterapias”, exemplifica o médico.
O local também preza pela humanização e sigilo dos pacientes, o que confere conforto e confiança a quem é atendido. “Após ser recepcionado, o homem vai ser encaminhado a uma sala privativa, então ele não tem contato com outros pacientes. Os locais que nós escolhemos para esse paciente ter o atendimento são prédios públicos, com grande rotatividade de pessoas, tudo para termos cuidado com o paciente e o sigilo absoluto”, garante o especialista.
O Centro Médico Pró-Homem tem unidades em Londrina e Maringá, no Paraná, e a recém-inaugurada clínica em Campo Grande (MS).
SERVIÇO
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Unidade Maringá: Rua Princesa Isabel, 138, sala 193, Zona 04, Maringá
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