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PARANAVAÍ

Secretário de Infraestrutura explica por que ocorrem alagamentos em dias de chuvas fortes

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

As redes sociais foram tomadas por vídeos e fotos de ruas e avenidas alagadas em Paranavaí. O volume de água que caiu sobre a cidade na tarde de quinta-feira (27) foi suficiente para sobrecarregar o sistema de captação e inundar vias públicas em diferentes bairros. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), foram 47,4 milímetros.

Em uma das filmagens, na BR-376, é possível ouvir o comentário de surpresa: “Nunca ficou assim, é a primeira vez”. Outro vídeo traz a indignação de uma moradora do Jardim Ouro Branco, na Rua Prudentópolis: “Toda vez que chove, a mesma coisa”. Na Avenida Tancredo Neves, a força da enxurrada derrubou uma motocicleta. Na Avenida Rio Grande do Norte, a água cobriu parcialmente veículos estacionados dos dois lados da via.

Através da assessoria de imprensa da Prefeitura de Paranavaí, o secretário de Infraestrutura, Renato Dultra, explicou que quando há chuvas torrenciais, de grande volume pluviométrico em curto espaço de tempo, é comum que ocorram alagamentos em alguns pontos, porque a tubulação das galerias não dá conta de fazer o escoamento. Os transtornos são identificados especialmente em janeiro e fevereiro, épocas de chuvas mais fortes.

A solução está no reforço da rede e, conforme o secretário municipal, é preciso “rasgar o asfalto do ponto de alagamento até o córrego mais próximo e executar mais uma tubulação”.

Especificamente sobre a Rio Grande do Norte, Dultra destacou: “Há uma rede que começamos e está paralisada na esquina da Albino Silva com a Salgado filho. Estamos comprando os tubos para dar sequência, o que deve reduzir os problemas naquele ponto”. A previsão é que as obras sejam concluídas até o final do ano.

O secretário disse que não há como evitar o acúmulo de água em caso de novas chuvas torrenciais e orientou: “Os moradores devem retirar os veículos dos pontos de alagamento e vedar as portas para evitar a entrada de água”.

Mais chuva – As fortes chuvas por todo o Paraná foram causadas pelo encontro de uma frente fria que avançou sobre o Estado e encontrou o ambiente aquecido. Além das precipitações volumosas, houve queda na temperatura. Na sexta-feira (28) os valores foram mais amenos e a máxima em Paranavaí ficou na casa dos 30 graus. A título de comparação, os termômetros marcaram 38,8 graus na segunda-feira (24), dia mais quente do ano.

De acordo com o meteorologista do Simepar Samuel Braun, o tempo continuará instável durante o fim de semana, ainda por causa da frente fria. Neste sábado (29), a chuva mais significativa se concentra no setor norte do Estado, principalmente perto de São Paulo. O prognóstico para hoje é de 57,6 milímetros de precipitação em Paranavaí.

Na quinta-feira (27), a estimativa do Simepar era de valores ainda mais expressivos para este sábado: a previsão indicava até 113,6 milímetros. No mesmo dia, o Climatempo apontava 50 milímetros, estampando o número na tarde de ontem.

O meteorologista Samuel Braun informou que no domingo (30), a chuva perderá um pouco da intensidade e atuará de maneira ocasional. O acumulado em Paranavaí deverá ser de 6,9 milímetros.

Números – A média histórica de chuva para janeiro é de 177,6 milímetros. Desde 1997, quando o Simepar iniciou as medições em Paranavaí, o maior volume já registrado foi em 2018, 422,8 milímetros. Em 2005, precipitação acumulada no mês chegou à marca de 359 milímetros. No ano passado, janeiro somou 341,4 milímetros.

Vídeo que circulou nas redes sociais mostra um dos pontos de alagamento na última quinta-feira
Foto: Reprodução/redes sociais
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