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Agnes Andrade é médica pediatra e atende em Paranavaí 
Foto: Frederico Junglaus
Agnes Andrade é médica pediatra e atende em Paranavaí Foto: Frederico Junglaus

PEDIATRA EXPLICA

Seis itens desnecessários para o enxoval do bebê

O momento de organizar o enxoval do bebê é uma das fases que mais demandam atenção dos pais. Principalmente entre papais e mamães de primeira viagem, a lista pode incluir itens que não serão necessários na rotina com a criança e outros que são até contraindicados por especialistas.

A médica pediatra Agnes Andrade, de Paranavaí, alerta sobre a necessidade em se atentar aos itens com os quais o bebê terá contato, uma vez que podem apresentar riscos ao bem-estar da criança. “Hoje, nós sabemos que muitos objetos comuns não são recomendados. Saber disso ajuda a evitar riscos para o bebê e ainda economizar dinheiro”, acrescenta.

Confira seis itens desnecessários para o enxoval do bebê:

  • Kit berço:

Para garantir proteção à criança, o berço deve ser livre de objetos, decorativos ou não. Segundo a pediatra, não é recomendado o uso de protetores de berço, travesseiros, bichinhos de pelúcia, naninhas ou cobertores. “Esses itens aumentam o risco de sufocamento e morte súbita do bebê”, destaca a especialista.

  • Travesseiro:

Apesar de comum, o uso de travesseiro apresenta riscos para o bebê. O item, além de aumentar o risco de asfixia e morte súbita, ainda atrapalha a respiração, já que altera a angulação da via aérea. Conforme explica a médica, naturalmente, a cabeça do bebê é proporcionalmente maior em relação ao corpo, e a coluna da criança é adaptada para dormir sem elevação extra, dispensando o uso de travesseiro.

  • Chupeta alimentadora:

Trata-se de um objeto em formato de chupeta com espaço para que sejam colocados alimentos a serem oferecidos ao bebê. O recurso, no entanto, não é recomendado por especialistas da área.

De acordo com Agnes, quando chega à fase da introdução alimentar, a criança precisa entrar em contato com o alimento in natura, ingerindo-o por inteiro, e não apenas o suco. Quando utilizada, a chupeta alimentadora atrapalha a aceitação do alimento e cria o risco de contaminação.

  • Talco:

Outro produto bastante comum na rotina dos bebês, o talco não é recomendado, pois apresenta risco de inalação das partículas finas, que podem causar problemas respiratórios, por exemplo, irritação, alergias ou até mesmo dificuldades respiratórias graves. O produto também pode ser um agente capaz de irritar a pele sensível do bebê, especialmente em áreas de dobra, alerta a pediatra.

  • Andador:

Apesar de parecerem inofensivos, os andadores aumentam o risco de acidentes, podendo causar quedas que provocam até mesmo traumatismo craniano. O objeto também afeta o desenvolvimento psicomotor da criança, já que pode fazer com que o bebê demore mais para ficar em pé, engatinhar e andar, e atrapalha o aprendizado do equilíbrio.

  • Pomada de assadura com nistatina:

A médica explica que a nistatina não é um componente para prevenção de assaduras, mas um tratamento de doença fúngica (candidíase). “O uso recorrente da substância aumenta a resistência do fungo ao remédio tornando mais difícil o tratamento quando for necessário”, detalha.

“Quando houver dúvida sobre o uso de determino medicamento ou objeto na rotina da criança, converse com o seu pediatra de confiança. Juntos, vocês poderão avaliar a real necessidade e possíveis riscos ao bebê”, orienta a médica.

SERVIÇO

Agnes Andrade – Médica pediatra (CRM 42.960 // RQE 31.841)

Endereço: Rua Manoel Ribas, 1978, Parque São Lourenço, ICT Clínica, em Paranavaí

Telefone/WhatsApp: (41) 9 9732-2294

Instagram: @agnes.pediatra

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