REINALDO SILVA
Da Redação
A lei federal n.º 15.100/2025 já está em vigor. O texto restringe o uso de telefones celulares em escolas públicas e particulares do Brasil em todos os níveis da educação básica, uma resposta à preocupação quanto aos impactos do uso desses equipamentos no aprendizado, na concentração e na saúde mental de crianças e adolescentes.
Nesta quarta-feira (5), 16 mil estudantes da rede estadual em 21 municípios do Noroeste do Paraná começaram as atividades do ano letivo, já sob a nova regra. Segundo a chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Paranavaí, Adélia Paixão, não houve registro de problemas com o cumprimento da legislação.
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Ela creditou a condição de normalidade à ampla divulgação do tema nos meios de comunicação e às orientações repassadas pelas escolas às famílias. A informação é que os telefones celulares estão proibidos durante as aulas, nos intervalos e nos recreios.
Adélia Paixão disse que alguns estabelecimentos da região já aplicavam essa regra, reservando espaços específicos para que os estudantes guardassem os aparelhos antes do início das aulas, com retirada permitida apenas no final do período. Há indicativos de que o desempenho escolar tenha melhorado significativamente.
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A diretora do Colégio Estadual Cívico-Militar Silvio Vidal, em Paranavaí, Maria Aparecida dos Santos de Souza, a Professora Cidinha, reforçou: o uso de celulares já era proibido dentro da sala de aula. A legislação consolida essa determinação e ampara medidas mais enérgicas, caso sejam necessárias. Nesse sentido, a participação da família é essencial.
Para além das discussões sobre os telefones dentro dos limites da escola, a chefe do NRE de Educação de Paranavaí garantiu que o primeiro dia de aulas transcorreu sem incidentes. Com distribuição de 100% dos horários entre os professores, todos os estudantes tiveram aulas normalmente – houve poucos casos de ausência de profissionais, segundo Adélia Paixão.
Todos os estudantes receberam o kit com cadernos, lápis, apontadores, borrachas, canetas e outros materiais. A medida do governo do estado teve com principal objetivo assegurar condições equânimes de ensino aos alunos, independentemente de estrutura social, econômica e familiar.