REINALDO SILVA
Da Redação
E se os heróis fossem reais? E se estivessem tão perto que pudéssemos tocá-los? Os braços firmes para embalar o sono, as mãos dadas para conduzir os primeiros passos, o ombro amigo para vencer as tristezas, o colo acolhedor para os dias de solidão.
Você pode até dizer que a comparação é exagerada, afinal eles não têm superpoderes, não vestem uniformes que dão força e agilidade, não usam capas que permitem voar.
São pais. Homens comuns que fazem coisas comuns. Levantam pela manhã, comem uma ou duas fatias de pão, saem para trabalhar e voltam à noite para casa, muitas vezes cansados, pois laborar exige muito esforço.
Mas o que se há de fazer? A esperança de construir uma vida digna para os filhos requer dedicação. E é todos os dias, o dia todo. Aqui, ali, acolá. A qualquer hora e em qualquer lugar.
Ser pai é ser 100%, mesmo quando a energia parece falhar. É ensinar 100%, ainda que o conhecimento insista em escapar. É sorrir 100% e transformar as lágrimas em luz para iluminar os caminhos dos filhos.
Pai abdica de si mesmo, se entrega, renuncia, sacrifica. Em nome do amor incondicional, abre mão dos próprios sonhos e ajuda a construir novas histórias, novos presentes, novos futuros, novos mundos.
Vai me dizer que ser pai não é ser herói? Pois insisto que sim, sem exagero, sem medo de errar e com a certeza de que é tempo de celebrar os pais que não precisam de trajes especiais ou superpoderes para vencer.
A seguir, o Diário do Noroeste traz depoimentos de pessoas que fazem questão de expressar o amor e o reconhecimento para seus heróis. A todos os pais, nossas felicitações.