Um novo estudo realizado pela organização de pesquisas Autonomy em conjunto com um grupo de acadêmicos e da instituição 4 Day Week Global, analisou 61 empresas de diversos setores do Reino Unido que reduziram a jornada de trabalho semanal dos funcionários para quatro dias concluiu que as mudanças mantiveram a produtividade e aumentou a qualidade de vida dos trabalhadores.
O estudo também indicou que o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o bem-estar dos funcionários melhoraram, além de reduzir a intenção de deixar o emprego em 92% das empresas com a nova carga horária.
De acordo com o mentor empresarial e especialista em neurolinguística, Gustavo Medeiros, o novo modelo é promissor, mas são necessários alguns cuidados.
“Reduzir a jornada de trabalho semanal para quatro dias pode contribuir para melhorar a qualidade de vida e produtividade dos colaboradores por possibilitar uma melhor divisão entre vida pessoal e profissional, mas esse novo cenário exige uma melhor organização para ser realmente benéfico”.
“De acordo com a pesquisa, a produtividade foi mantida, ou seja, o trabalho realizado anteriormente em cinco dias foi condensado em apenas quatro, o que exige um trabalho envolvendo metas e atividades muito bem definidas, caso tudo seja feito corretamente, a redução pode ser bastante benéfica, tanto para os trabalhadores, quanto para a empresa” Explica Gustavo Medeiros.
Dentre as 61 empresas que participaram da pesquisa, 18 afirmaram que manteriam o modelo de semana de trabalho de quatro dias permanentemente e as demais afirmaram que continuariam com a mudança temporariamente.