REINALDO SILVA
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Os servidores públicos municipais de São João do Caiuá comemoram uma importante conquista: a partir de março, estatutários, comissionados, agentes políticos, conselheiros tutelares e contratados pelo regime de Processe Seletivo Simplificado (PSS) terão direito ao vale-alimentação.
A proposta foi enviada à Câmara de Vereadores pelo prefeito Stefan Pauka na última sexta-feira (16) e aprovada em dois turnos. A primeira votação aconteceu durante a sessão ordinária de segunda-feira (19), com confirmação do resultado em sessão extraordinária realizada na terça-feira (20).
O benefício de R$ 250 se estenderá aos 318 funcionários do Executivo e do Legislativo, e o valor será corrigido anualmente através de decreto. Ao longo de 2024, a concessão do vale-alimentação representará R$ 795 mil.
“Era uma demanda antiga dos funcionários. Desde quando assumimos o mandato, tínhamos a intenção de conceder esse benefício, mas por questões orçamentárias não conseguimos. Este ano foi possível”, explicou o prefeito.
Pauka reconheceu a importância dos servidores públicos municipais, que classificou como o “o maior bem que a prefeitura tem em suas mãos”. A valorização desses profissionais “é essencial para que eles possam fazer um bom trabalho perante nossa comunidade”.
O projeto teve apoio de todos os vereadores de São João do Caiuá e passou pelos trâmites legislativos em regime de urgência. “Essa união entre os poderes Executivo e Legislativo é essencial para uma boa gestão”, concluiu o prefeito.
Para o presidente da Câmara de Vereadores, Jonathan Falheiro, o pagamento do vale-alimentação representará o fortalecimento do comércio da cidade. Se em 2024 o benefício injetará R$ 795 mil na economia local, em 2025 a cifra passará de R$ 1 milhão. Além disso, acrescentou, “valoriza o funcionário público que há tanto tempo sonha com a instituição do vale-alimentação”.
Os R$ 250 não serão pagos em dinheiro, mas, sim, cada servidor público municipal receberá um cartão magnético para utilizar nas compras em empresas credenciadas, exclusivamente supermercados, mercearias, restaurantes, padarias e açougues. Os créditos poderão ser acumulados por até seis meses.