O Sesc de Paranavaí retoma suas exibições presenciais de cinema, com a mostra “Mondo Fellini”, em homenagem ao diretor italiano Federico Fellini. A programação começa nesta sexta-feira (22) e se estende até o dia 30 de outubro, totalmente gratuita. A organização do evento informa que todos os protocolos de biossegurança serão mantidos a fim de evitar a transmissão do coronavírus.
O técnico de Atividades e Cultura do Sesc de Paranavaí, Edson Godinho, fala da importância das manifestações artísticas na construção das relações interpessoais, ressaltando a atuação da entidade nesse sentido. “Para o Sesc, é uma alegria o retorno das exibições presenciais. A arte mobiliza pessoas, sensibiliza e humaniza. E é justamente disso que precisamos em tempos sociais tão complexos.”
A agenda de projeções começa com “Julieta dos Espíritos” (1965), na sexta-feira, às 19h. O filme conta a história de uma mulher burguesa que vive confortavelmente em uma casa luxuosa com o marido e duas empregadas. Seus pais e sua família a distraem num mundo higienizado. Mas ela descobre que seu marido, que ela adora ingenuamente, tem sido infiel. Assim, seu espírito se mistura em sonho e realidade. Julieta deixa de lado o conformismo burguês e se revela um ser de extraordinária riqueza interior.
No sábado (23), às 15h, o Sesc de Paranavaí exibe “A Voz da Lua” (1990). É a história de Salvini, um lunático que observa o mundo de maneira diferente, procurando achar seu lado poético, como se a lua o guiasse. Ele se lembra de sua avó quando observa um grupo de homens assistindo a uma mulher trocando de roupa pela janela.
A semana seguinte terá “A Doce Vida” (1960), na sexta-feira (29), às 19h, que traz no enredo a vida do jornalista Marcello. Ele vive em um mundo marcado pelo vazio existencial, frequenta festas, conhece pessoas extravagantes e descobre um novo sentido para a vida.
No dia seguinte, sábado (30), às 15h, será a vez de “Oito e Meio” (1963), com a narrativa sobre Guido Anselmi, um cineasta que está prestes a produzir um filme, mas ainda não sabe como o fará. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade. (Com informações do Sesc de Paranavaí)