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IBGE-SERVIÇOS

Setor de serviços cresce 2,4% em novembro, após dois meses de queda

LEONARDO VIECELI
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O volume do setor de serviços cresceu 2,4% no Brasil em novembro de 2021, na comparação com outubro, informou nesta quinta-feira (13) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A alta veio após dois meses consecutivos de queda. Com isso, o segmento recuperou a perda acumulada de 2,2% no período.
O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam avanço de 0,2%.
Com o desempenho de novembro, o segmento ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Porém, está 7,3% abaixo do recorde, alcançado em novembro de 2014.
O setor de serviços envolve uma grande variedade de negócios, desde bares e restaurantes até instituições financeiras, de tecnologia e de ensino. Também é o principal empregador no país. ​
“Esta recuperação do mês de novembro coloca o setor no maior patamar dos últimos seis anos, igualando-se ao nível de dezembro de 2015. Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido à segunda onda de Covid-19, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”, afirma Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
Em relação a novembro de 2020, o segmento cresceu 10%, apontou o IBGE. Analistas consultados pela Bloomberg estimavam alta de 6,9% nesse recorte.
No ano de 2021, o setor acumula avanço de 10,9%. Em período maior, de 12 meses, o crescimento foi de 9,5%.
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO É DESTAQUE NO MÊS
Quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE avançaram em novembro, frente a outubro.
Segundo o instituto, o destaque veio de serviços de informação e comunicação (5,4%), que recuperaram a perda de 2,9% verificada nos dois meses anteriores. A atividade está em patamar 13,7% acima do verificado em fevereiro de 2020.
O segundo impacto positivo em novembro veio da atividade de transportes, que cresceu 1,8% e praticamente recuperou a perda de 1,9% entre setembro e outubro. A atividade opera 7,2% acima de fevereiro de 2020.
Já os serviços prestados às famílias subiram 2,8%. Esse ramo reúne empresas bastante impactadas pelas restrições na pandemia, como bares, restaurantes e hotéis. Os serviços prestados às famílias, contudo, ainda estão 11,8% abaixo de fevereiro de 2020.
A atividade de outros serviços, por sua vez, cresceu 2,9% em novembro, recuperando apenas uma parte da queda de 12,6% entre setembro e outubro.
Já os serviços profissionais, administrativos e complementares amargaram a quarta taxa negativa seguida, de 0,3%.
Ao longo da pandemia, a prestação de serviços diversos sofreu um choque no país. O baque ocorreu porque o segmento reúne atividades dependentes da circulação de clientes, que despencou após a adoção de restrições para conter a Covid-19.
O que amenizou o tombo nas primeiras ondas da pandemia foi o avanço de serviços ligados à tecnologia. Essas atividades tiveram demanda aquecida no período de isolamento social.
No segundo semestre de 2021, as atividades de caráter presencial passaram a apostar em uma melhora dos negócios devido ao impulso da vacinação contra a Covid-19 e da reabertura da economia.
Porém, a recuperação tem sido ameaçada pelo cenário de escalada da inflação, juros mais altos e renda fragilizada. Em conjunto, esses fatores diminuem o poder de compra dos consumidores.
Outra ameaça é a variante ômicron, apontada como responsável pelo novo avanço da Covid-19 no Brasil.
Restaurantes e bares, por exemplo, tiveram de afastar funcionários em razão dos casos de coronavírus e gripe nas últimas semanas.
A contaminação de trabalhadores também fez com que companhias aéreas cancelassem uma série de voos na largada de 2022.
Antes de divulgar o desempenho de serviços, o IBGE apresentou outro indicador setorial referente a novembro de 2021: a produção industrial, que recuou 0,2%. Foi a sexta baixa consecutiva das fábricas.
Nesta sexta-feira (14), será a vez de o instituto divulgar o balanço das vendas do comércio varejista em novembro.

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