O Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP) encaminhou documento ao diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), André Pepitone da Nóbrega pedindo providências para a regularização na distribuição de energia elétrica na região de Paranavaí, especialmente na rede de atende o distrito de Mandiocaba, onde se concentra associados da entidade. O assunto foi discutido em reuniões do Sindicato.
Segundo um dos associados, que enfrentou problema semelhante, a solução só aconteceu depois que uma entidade de classe deu conhecimento do fato à ANEEL. Desde que os problemas começaram a se tornar mais constantes, houve informações de que seriam solucionados. No entanto, não houve melhoria e por isso o assunto foi levado à agência que regula e fiscaliza o setor.
No documento, assinado pelo presidente Guido Bankhardt, o SIMP informa sobre as “constantes oscilações e interrupções no fornecimento de energia elétrica em linhas que abastecem indústrias de mandioca e de outros setores, como uma grande indústria de suco natural de laranja” no distrito de Mandiocaba, “causando grandes prejuízos”.
Bankhardt sublinha no documento que “as indústrias se modernizaram nos últimos anos. E a automatização exige qualidade no fornecimento de energia elétrica, sob pena de desprogramar e interromper o processamento mandioca para a produção de fécula, farinha e beiju. Pequenas oscilações já são suficientes para interromper a programação, causando prejuízo, perda de matéria-prima e tempo para reiniciar as operações”.
Diz que “segundo nossos associados, as interrupções estão cada vez mais frequentes e acontecem mesmo em condições climatológicas normais, o que deixa claro a necessidade de melhorar a rede de transmissão e a instalação de uma nova subestação para atender a demanda cada vez mais crescentes das indústrias da região. O Brasil tem pressa de crescer. O Paraná quer contribuir com este crescimento, mas sem energia elétrica as indústrias não processam”.