A indústria de transformação da raiz de mandioca do Brasil tem muito a ganhar com o uso de biogás. Uma das vantagens é a redução de custos, principalmente com energia elétrica. A palavra é eficiência.
O tema foi discutido nesta sexta-feira (1º) em evento online promovido pelo Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Brasil-Tailândia.
Intitulado “Conecta Mundo: a eficiência no processo de biogás em indústrias de amido”, o encontro trouxe aos associados do Simp a experiência da Biotec, o Centro Nacional para Engenharia Genética e Biotecnologia da Tailândia. A apresentação ficou por conta da doutora Warinthorn Songkasiri.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também teve participação, com palestra de Éder Jorge de Oliveira, falando de técnicas avançadas de seleção para acelerar o desenvolvimento de cultivares de mandioca.
A realização do encontro virtual reforçou a preocupação do Simp com o desenvolvimento da indústria paranaense. Faz parte das políticas de atuação do sindicato proporcionar aos associados a oportunidade de conhecer e se conectar com empresas e instituições de todo o mundo.
No caso da Tailândia, o uso de biodigestores é bastante difundido e serve como exemplo para a indústria brasileira. Sendo assim, a doutora Warinthorn Songkasiri falou de matérias-primas, processos e técnicas de produção do biogás.
Além da economia, o uso do biogás apresenta como vantagem a baixa emissão de gases poluentes, como o metano, sem geração e acúmulo de resíduos.