(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

ECONOMIA

Sindicato que representa revendedores calcula reajuste de 33% sobre o preço do gás de cozinha

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) subiu 33% desde janeiro deste ano. Até agora, a Petrobras aplicou sete reajustes, acompanhando as oscilações do mercado externo de petróleo e a cotação do dólar. Os efeitos da política econômica da estatal passam pelas distribuidoras, chegam às revendedoras e afetam os consumidores finais. Em Paranavaí, o botijão de gás de 13 quilos pode custar até R$ 114,90, conforme pesquisa divulgada pelo Procon no dia 30 de agosto.

Presidente do Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás), Sandra Ruiz avalia que os impactos das constantes elevações são negativos para o setor. Muitos revendedores precisaram demitir funcionários para tentar reduzir os custos mensais e permanecer na atividade. Outros precisaram adaptar horários de funcionamento e formato de atendimento. Nos casos mais extremos, a solução foi fechar as portas do negócio definitivamente.

Sandra Ruiz destaca que os acréscimos não recaem somente sobre o gás de cozinha, mas também interfere em outros derivados de petróleo. Cita o exemplo da gasolina: em janeiro, o litro do combustível custava R$ 4,59 e hoje é vendido para o consumidor final a R$ 5,92, o que representa aumento de 29%. Também fala do preço dos pneus utilizados nos automóveis, com elevação de 25%. Esses e outros itens pesam nas finanças dos empresários, analisa a presidente.

Por questão de sobrevivência, é preciso “pensar o negócio como negócio”, diz. Já não é possível absorver tantos reajustes seguidos e, pelo menos por enquanto, não há perspectivas de estabilização dos preços ou redução. As probabilidades apontam para novas alterações no sentido ascendente. “Se a gente não precificar, enfrenta problemas financeiros”, reforça Sandra Ruiz.

Pesquisa do Procon – O levantamento feito pela equipe do Procon em empresas de Paranavaí mostrou a importância de pesquisar preços antes de fazer a compra. A diferença de valores praticados pelas revendedoras de gás liquefeito pode chegar a 23,44%, no caso do cilindro de 45 quilos, sendo o mais barato R$ 320 e o mais caro R$ 395. O botijão de 5 quilos custa de R$ 65 a R$ 80, variação de 23,08%.

Mais comumente usado nos ambientes domiciliares, o botijão de GLP de 13 quilos foi encontrado por R$ 91 até R$ 105 para a retirada no local da venda (15,38%). Se a opção for entrega em casa, o preço do produto vai de R$ 95 a R$ 114,90 (20,95%). O cilindro de 20 quilos é comercializado por R$ 155 e pode custar até R$ 190, diferença de 22,58%.

Compartilhe: