Na segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu um homem de 34 anos em Alto Paraná. Ele tinha uma quantia em dinheiro – não divulgada – e uma porção de maconha. Ao realizar buscas na residência, a equipe da PM encontrou mais de 50 pedras de crack dentro do copo de um liquidificador. Também na cozinha havia uma réplica de arma de fogo.
O DN divulgou a notícia com base no relatório da Polícia Militar e suspendeu o texto para fazer algumas considerações, com base nas declarações da advogada do suspeito, Amanda Frederico Satim. Ela explicou que o cliente responderá pelo crime em liberdade e informou que tentará anular o processo alegando de que os policiais não teriam cumprido todos os protocolos legais para fazer a busca dentro do imóvel.
Disse a advogada ao DN: “Após ser apreendido pela Polícia Militar e conduzido à Delegacia de Polícia de Paranavaí, o então suspeito fora colocado em liberdade em decorrência das ilegalidades arguidas pela defesa no que concerne à sua prisão, as quais foram acolhidas pelo delegado plantonista à data dos fatos”.
Seguem as considerações da advogada: “Frisa-se, que nenhuma denúncia, por parte do Ministério Público competente, fora oferecida perante Juízo, haja vista que as investigações policiais sequer foram concluídas”.
De acordo com o relatório da Polícia Militar, pouco depois da meia-noite a equipe fazia patrulhamento pelo Centro de Alto Paraná e identificou um homem em atitudes consideradas suspeitas. Ele entrou em uma casa, então indicada como ponto de venda de drogas. As informações chegaram à PM através de ligações anônimas pelo disque-denúncia, 181.
Na ocasião, o suspeito foi questionado sobre os entorpecentes, mas em silêncio, sendo encaminhado para a Delegacia de Alto Paraná para as devidas providências.
