Termina neste sábado (15) o prazo para que as cidades realizem as suas Conferências Municipais da Assistência Social. Os encontros, que tiveram início em maio, são oportunidade para que a comunidade local participe do debate sobre as políticas públicas para o desenvolvimento e fortalecimento desta área. Dos 399 municípios paranaenses, 327 já realizaram os debates, faltando agora 72 cidades realizarem os encontros, o que deve ocorrer até o dia 15.
A secretária da Assistência Social de Irati, Sybil Dietrich, disse que a conferência realizada na cidade superou as expectativas. “Participaram 300 pessoas, incluindo usuários do serviço, técnicos e profissionais desta área e também entidades do terceiro setor. Esse debate foi essencial para nos dar uma base do que apresentaremos na conferência estadual”, disse ela.
Nas conferências, representantes da sociedade civil, de órgãos governamentais e usuários dos serviços discutem as necessidades locais e elaboram propostas para melhoria contínua dos atendimentos. Em comum acordo, decidem o que será levado para a Conferência Estadual da Assistência Social, que ocorrerá de 03 a 05 de outubro, em Cascavel, no Oeste do Estado. As cidades que não realizam suas conferências perdem a oportunidade de terem propostas levadas às etapas estadual e nacional.
As conferências municipais são previstas por lei e ocorrem a cada dois anos. Nos encontros, são discutidos temas como a proteção social, o acesso a benefícios, o enfrentamento à pobreza e à desigualdade. “Esses encontros são enriquecedores e um passo importante para a Conferência Estadual, já que nesta etapa municipal são discutidas a realidade da assistência social nas cidades, com base no dia a dia, seus desafios e avanços e as melhorias necessárias”, afirma o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.
Após o encerramento das conferências municipais, os resultados e as deliberações são sistematizados e encaminhados para as instâncias estaduais e nacional da assistência social. Essas informações subsidiam a elaboração de políticas e programas nestes dois níveis de governo, além de servirem como referência para a atuação dos gestores municipais.