Com alegria, estreio hoje minha coluna neste importante veículo de comunicação de Paranavaí, do Noroeste e do Paraná. Cresci lendo este jornal, e hoje fazer parte de seu conteúdo é motivo de alegria e responsabilidade.
Estreio minha crônica semanal com um tema em pauta, a Covid-19, em especial em nosso País, onde ganhou ênfase política, onde o poder está valendo mais que as vidas.
Como prefeito de Santa Cruz de Monte Castelo estou ao lado das pessoas e acompanho de perto boa parte dos casos positivados neste munícipio. E posso confirmar, baseado na prática com casos reais, que o tratamento inicial salva vidas.
E o que é tratamento inicial? Aqui nós orientamos o paciente a procurar nosso atendimento público municipal ao primeiro sintoma referente à Covid e, a partir deste momento, um médico passa a acompanhá-lo e prescreve medicamentos para combater os sintomas que o vírus pode gerar. Aqui o protocolo indica ivermectina, azitromicina, paracetamol e hidroxicloroquina.
Sabem qual tem sido o índice de cura das centenas dos moradores de Monte Castelo que aderiram ao tratamento no primeiro sintoma? 100%.
Isso mesmo, na sua totalidade nenhum dos que fizeram o tratamento vieram a óbito. E olha que passamos de 700 pessoas. E melhor que isso: nenhum deles teve complicações relativas ao uso dos medicamentos, os chamados efeitos colaterais. O motivo é simples, esses medicamentos foram criados, testados e aprovados pela ciência, a mesma que alguns insistem em dizer que não comprova a eficiência.
De igual teor, a vacina, que mesmo contrariada por alguns, também salva, elimina grandes chances de contrair o vírus, diminui seus efeitos em casos de contrairmos. Mas, como toda vacina, não é 100% eficaz. Por isso, mesmo vacinados, podemos contrair e devemos tomar os medicamentos para tratamento inicial.
E por que alguns são contra? Política, poder, interesse comercial. Vejo pessoas que se mostram contrárias ao tratamento inicial, mas na hora que contraem o vírus buscam os medicamentos confiantes na cura; Vejo pessoas contrárias às vacinas, mas, na hora que chega sua vez, estão nas filas com braço pronto.
A epidemia em nosso País é maior do que a proteção às vidas. Ela (a epidemia) se tornou jogo de poder, uma arma eficaz para derrubar o atual presidente, baseado em suas falas no início da doença no Brasil.
Mediante todos esses fatos e indecisões que têm matado pessoas de bem, eis que surge a solução para o problema, a CPI da Covid, feita pelo Senado Federal, liderada por Omar Aziz e Renan Calheiros, que são capazes de enquadrar e desmerecer médicos, simplesmente por que estes estão tratando as pessoas com medicamentos, os mesmos que citamos acima, que salvam vidas na prática em Santa Cruz de Monte Castelo.
O resultado da CPI? Médicos e profissionais da saúde que tratam e buscam salvar seus pacientes com medo de responder por estarem exercendo de forma legal e decente sua profissão. Resumindo, a CPI tem desencorajado e amedrontado muitos destes.
Com convicção e provas na prática, tratamento inicial e vacina salvam.
A CPI da Covid está matando.