Depois de terminar 2024 com destaque em 13 avaliações acadêmicas de relevância nacional e internacional, a rede de ensino superior ligada ao Governo do Paraná começa o ano com quatro universidades classificadas entre as melhores do Brasil em oito áreas do conhecimento. A informação está na nova edição do World University Rankings by Subject 2025, publicado neste mês pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), com base na qualidade do ensino, no impacto da pesquisa e nas ações de internacionalização das instituições.
Segundo o levantamento, as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) consolidam a excelência acadêmica do sistema estadual de ensino superior paranaense em nível global. Esse resultado reflete de forma positiva na reputação institucional das universidades nos variados campos científicos, contribuindo de forma significativa para ampliar e fortalecer uma economia com base no conhecimento, em consonância com as políticas públicas desenvolvidas pelo governo estadual.
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As quatro estaduais do Paraná aparecem juntas em três áreas: ciências da vida, que reúne 48 universidades brasileiras, entre 1.143 instituições avaliadas de 98 países; ciências físicas, que conta com 42 universidades do Brasil em um grupo com 1.447 instituições de ensino superior de 107 nações; e medicina e saúde, que soma 44 universidades nacionais entre 1.150 instituições de 102 países.
Em outros três segmentos acadêmicos do ranking, a UEL e a UEM fazem uma dobradinha das estaduais paranaenses. Ambas figuram, por exemplo, entre as 36 brasileiras classificadas em ciências sociais, cujo estrato global soma 1.093 instituições de 100 países. As duas conquistaram, ainda, uma posição nas áreas de educação, em um conjunto de 33 universidades brasileiras, entre 767 instituições de 87 países; e de engenharia, que reúne 42 instituições nacionais, em um grupo com 1.488 instituições de 97 países.
A UEL também representa a rede estadual de ensino superior do Paraná entre 22 brasileiras classificadas em psicologia, em um total de 654 instituições de 66 países. Da mesma maneira, a UEM aparece no grupo de 26 universidades nacionais listadas na área de negócios e economia, entre 990 instituições de 85 países.
METODOLOGIA – Para esse ranking, a THE emprega 18 indicadores categorizados em cinco pilares. O primeiro, denominado ensino, avalia o número de alunos por professor e a quantidade de doutores nas universidades. O segundo e o terceiro estão relacionados à produção acadêmica, sendo um referente ao volume de projetos e verba disponível para a realização de pesquisas; e o outro à quantidade de citações feitas pelos demais pesquisadores e reputação dos periódicos em que os estudos são publicados.
O quarto quesito mede as perspectivas internacionais, a partir da quantidade de estudantes e professores estrangeiros presentes nas instituições de ensino superior, além de colaborações científicas desenvolvidas com instituições de ensino do Exterior. O último pilar do ranking acadêmico faz referência à transferência de conhecimento, com análise da relação entre as universidades e o setor produtivo empresarial, fator que resulta na aplicação prática e comercialização de soluções inovadoras.
