GABRIEL CARNEIRO E IGOR SIQUEIRA
DA UOL/FOLHAPRESS
Um dos líderes de uma seleção brasileira que enfrentará o Equador na quinta-feira (27) sem presença de público, o volante Casemiro reforçou a dois dias da partida a defesa da vacinação contra a Covid-19.
A resposta veio a reboque de uma pergunta na entrevista coletiva que mesclou a situação sanitária em Quito, local do jogo, e a ausência do lateral-esquerdo Renan Lodi na convocação por não ter tomado a segunda dose.
“No meu pensamento, independentemente de futebol, saúde [está] em primeiro lugar. Na minha opinião -eu escuto especialistas, que são médicos da área, que trabalharam e estudam para isso-, vacina é importante, o vírus não foi embora, segue aí. É importante falar, importante se cuidar”, disse o volante, que é um dos capitães da seleção brasileira.
Casemiro disse não saber os detalhes a respeito da decisão de Lodi, mas adotou um discurso similar ao do técnico Tite, após o anúncio da lista, quando a situação do lateral foi trazida à tona.
“Se o Renan Lodi não tomou, não sei por quê. Li que ele já tinha tomado a primeira dose, não deu tempo de tomar a segunda dose. O que eu escuto são os especialistas. Cada um tem sua opinião, o seu pensamento. O meu pensamento é tomar a vacina e respeitar, porque a saúde vem em primeiro lugar”, completou.
O persistente cenário da pandemia no Equador afeta o jogo do Brasil, em uma discussão que durou até a última segunda (24). Mas a decisão das autoridades locais foi a de não colocar público no confronto pelas Eliminatórias.
“Saúde é o mais importante de tudo. Se o país determinou isso, temos que respeitar. Eles entendem melhor o que está acontecendo do que nós. Você fica chateado, o público dá algo a mais. Mas existem pessoas qualificadas que sabem qual é o momento de jogar com o público”, disse o jogador da seleção.
O Brasil enfrenta o Equador no estádio Rodrigo Paz Delgado, apelidado de Casa Blanca. A bola vai rolar a partir das 18h (de Brasília), já com a seleção brasileira classificada à Copa do Mundo do Qatar.