DIA DO TRABALHO
Trabalhador é quem trabalha. Portanto, o Dia do Trabalhador vai muito além das relações patrão/empregado. O trabalho é uma bênção, embora muitas vezes pesa em nossas costas e cérebros e surge a vontade necessária de “dar um tempo”. Hoje é o dia para dar um tempo; para refletir sobre o mundo do trabalho; avaliar as novas profissões e aquelas extintas por causa da irreversível tecnologia. Boa oportunidade para pensar no trabalho doméstico, no serviço de paciência para cuidar de idosos e dos doentes. Chegou a hora de pensar no labor como um todo, para além da remuneração em dinheiro. De qualquer forma, o Dia do Trabalho é tão importante que nem supermercados funcionam. Sim, mercados que todos os dias permanecem com as portas abertas até 21h ou mais estarão sem expediente em Paranavaí. Aproveite o dia.
FESTIVAL DO TRABALHADOR
A 3ª edição do Festival do Trabalhador, marcada para hoje, 1º de maio, tem programação cheia de atividades culturais e oferta de serviços gratuitos para a população de Paranavaí. A ação está programada para acontecer das 8h às 13, na Praça dos Pioneiros.
Entre as atrações está o Desafio Caminhada do Trabalhador, coordenado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. A meta é somar 500 voltas de caminhada ao redor da Praça dos Pioneiros durante o período da manhã. Toda a população é convidada a participar e registrar quantas voltas cada um conseguir dar entorno da praça. Caminhar é preciso.
OUTRAS ATRAÇÕES
A Prefeitura também mobilizou as equipes da Fundação Cultural, Ditran, Guarda Municipal e secretarias de Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento Econômico e Turismo e Ouvidoria Municipal para a oferta de uma série de serviços e atividades gratuitas para a população. Além dos serviços ofertados pela Prefeitura, outras entidades parceiras também levarão atendimentos gratuitos à população
TORCIDA POR MUJICA
José Mujica é ex-presidente do Uruguai e vive na sua chácara simples, sempre advertindo que precisamos de menos para sobreviver. Ele defende mais paciência, mais solidariedade e menos correria. Tem viés de esquerda, mas transita bem com sua fala mansa e discurso de pacificação. Pois bem, agora ele tem pela frente uma dura disputa. Aos 88 anos concedeu entrevista nesta segunda-feira informando que tem um câncer de esôfago, de difícil tratamento. Falou com tranquilidade e deu um conselho para os jovens: vivam com sabedoria e com menos. Em interpretação livre, também disse: a vida é uma dádiva e precisa ser aproveitada.
AGORA DEU MEDO
A manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e da desoneração para pequenos municípios traz o risco de uma nova reforma da Previdência em três anos, disse na noite desta segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele advertiu que que o placar de 5 a 0 no Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da liminar que suspendeu a desoneração mostra a necessidade de acordos para evitar mais prejuízos à Previdência Social. Se a idade mínima para a aposentadoria já está em 65 anos, “Estamos desde outubro tentando conversar com os [17] setores e os municípios. O placar do Supremo deixa claro que temos de encontrar um caminho para não prejudicar a Previdência. Ou daqui a três anos vai ter de fazer outra reforma da Previdência, se não tiver receita. A receita da Previdência é sagrada, para pagar os aposentados. Não dá para brincar com essa coisa”, disse o ministro ao retornar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
CONFIANTE
Apesar da advertência, o ministro se disse confiante em um acordo para resolver o impasse entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Apesar das recentes críticas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao governo por ter recorrido ao Supremo, Haddad afirmou que o diálogo trará resultados. “Tem dado muito resultado o nosso diálogo com o Congresso e com o Judiciário. O Pacheco segue sendo um aliado”, destacou o ministro.
O ministro esclareceu entrevista publicada neste fim de semana pelo jornal Folha de S.Paulo, em que cobrou o Congresso pela busca do equilíbrio nas contas públicas. Na entrevista, Haddad disse que o Congresso quer governar numa espécie de parlamentarismo, sem assumir as responsabilidades pelo aumento de gastos provocados. As informações são do jornalista Wellton Máximo, da Agência Brasil.