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VALE O ESCRITO – 07/05/2024

O RIO E O RIO

Rio Grande do Sul. Um dos estados mais cultos e produtivos do Brasil vive o drama do excesso de chuva e de estar embaixo d´água há praticamente uma semana. Por lá vêm a chuva do céu e a água do chão. Tudo fica escorregadio e isso quando dá pé. Pessoas morrem afogadas e quem sobrevive precisa de água potável (parece ironia), comida e roupa.  Então, o Sul precisa do Brasil e vamos segurar mais essa, em nome da brasilidade. Só para recordar, o artigo 1º da Constituição Brasileira tem a seguinte redação introdutória: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito”.

O OUTRO RIO

Rio de Janeiro, 4 de abril. Enquanto o do Sul está vivendo o seu drama, o de Janeiro testemunha um dos maiores espetáculos da terra: sim, o show da Madonna. Ela fez o que dela se esperava. Cantou, dançou, levou convidados especiais, subverteu a ordem e foi libertária do seu jeito, gostemos ou não (Madonna é isso desde sempre), para a surpresa de ninguém. O show da Madonna, patrocinado por um grande banco, uma cervejaria e com apoio de algumas entidades públicas do estado e da cidade, teve a função e sempre: promover o turismo, levar divisas para o Rio de Janeiro, o castigado Rio das milícias, do tráfico etc. Portanto, não há que se falar de justo ou injusto. O país tem dimensões continentais (8,5 milhões de quilômetros quadrados) e sempre viverá sentimentos conflitantes. Viva o Rio, de Janeiro e do Sul. Quem puder, ajude o Sul neste momento de dor, de perdas materiais e sentimentais. Por favor, sem julgamentos morais ou falsos intelectuais.  Em tempo: corre por aí que Madonna doou R$ 10 milhões para o Rio Grande do Sul, informação publicada inicialmente pelo colunista Erlan Bastos. Ela teria pedido segredo, como convém a benfeitores.

DIA DAS MÃES

Rodando por aí no final de semana foi possível constatar algumas ações voltadas para o Dia das Mães, a ser celebrado no próximo domingo (12). Pelas ruas de Paranavaí tem algumas ações celebrando a data. Vale lembrar que se trata da segunda melhor data de vendas para o comércio perdendo apenas para o Natal. Enquanto isso, lojistas se mobilizam para o esforço da reta final até a comemoração. Perfumes e cosméticos são os presentes favoritos, segundo pesquisa da Federação do Comércio do Paraná, com 26,3% da preferência. Logo depois vêm roupas e calçados com 19,7%. E você, vai dar o que? Se não for possível dar algo material, dê amor, faça a comida ou cozinhe com ela. A mãe vai adorar. E para os filhos que as mães não estão mais neste plano, façam uma boa intenção e curta aquela saudade que só quem não tem mais a rainha por perto sabe explicar.

MAU COMEÇO

O Atlético Clube Paranavaí virou assunto da moda desde que teve a revolução confirmada por conta da venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para o cantor Gustavo Lima. O primeiro passo para o grande sonho de volta para a série “A” do Paranaense não foi bem sucedido. Atuando foram de casa, o ACP perdeu para o Rio Branco de Paranaguá por 1×0 e teve inúmeras chances de empatar e até sair vencedor do confronto. A derrota não é uma tragédia, assim como uma hipotética vitória não seria o paraíso. Portanto, torcedor, o compromisso é ir ao Estádio Waldemiro Wagner no próximo sábado, às 16 horas, quando o time enfrenta o Iguaçu pela segunda rodada. Hora de vencer.

E O CARA DO PORSCHE?

Muita conversa em torno do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos. Trata-se do empresário e motorista do Porsche que se envolveu em acidente e matou o motorista de aplicativo (em carro modesto) Ornaldo Viana, 52 anos. Fernando teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (3) e desde o acidente, no dia 31 de março, está no centro dos debates. O seu tratamento é diferenciado, não se discute. O rapaz tem bons advogados e estava com um carro de R$ 1 milhão (fatos). No entanto, a lei não deve ser mais dura ou mais branda por conta disso. Que ele responda apenas na forma da lei. A legislação estabelece critérios e penas para quem bebe, dirige e se envolve em acidente. Na comanda do restaurante onde o empresário jantou consta pedidos de bebidas à base de uísque e de vodca. Nunca saberemos o real, já que a polícia paulista preferiu não fazer o teste do bafômetro e nem levar o dono do Porsche para o hospital (ele foi com a mãe e se alojou em casa, sem atendimento médico). Lógico que o resultado morte agrava a situação, embora não devamos fiscalizar a moral alheia. Típico caso que exige muita lucidez e parcimônia. Só para provocar: E se você o motorista do Porsche guiasse um Gol bolinha 2000 e tivesse tomando umas pingas baratas com limão?

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