ARYLDO PRÉ-CANDIDATO
O mês de março segue de fortes emoções. Nesta quarta-feira o contabilista Aryldo Zoccante Cardoso confirmou à coluna que segue pré-candidato a prefeito de Paranavaí pelo PSD, o cobiçado partido do governador Ratinho Júnior. Ele é o presidente municipal. O problema é que internamente há vários cenários. O ex-prefeito Rogério Lorenzetti também não está descartado, embora vá apenas numa composição partidária. Paralelamente, o industrial Mauricio Gehlen segue favorito como postulante pelo PSD, embora ainda não esteja filiado. Ele tem até o dia 6 de abril para a tomada de decisão. Outro tempero nesta sopa de letrinhas (siglas), Gehlen conversa também com o NOVO, seja como apoio ou, em caso necessário, até ser filiado. Em Paranavaí o NOVO tem na presidência o engenheiro civil Francisco Abbott. Sem contar que o jogo partidário não descarta, nem sequer, a chance de o PSD integrar uma chapa cedendo o postulante a vice (pouco provável).
QUEM APOIA QUEM
Olhando de fora, disputar uma eleição parece simples, já que o Brasil possui mais de 30 partidos. Não é. O jogo da política exige habilidade para as composições. Por fim, esse tanto de partido acaba em quatro ou cinco quando o assunto é a campanha para prefeito, ou seja, se juntam na reta final de acordo com o melhor alinhamento ou chance de vitória. Nesse cenário surgem os apoios. Hoje há um dilema a ser resolvido no que se convencionou chamar de “nova política” em Paranavaí. O prefeito Carlos Henrique Rossato Gomes (KIQ) tem predileção pelo industrial Mauricio Gehlen, enquanto o outro lado desta mesma força, liderado pelo deputado federal Tião Medeiros, prefere o médico e atual vereador Leônidas Fávero Neto, que deve assumir o controle do PL local, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, de grande apelo popular.
E O PT? E O LULA?
Partido do atual presidente da República, Luiz Inácio da Silva, a federação que tem o PT, o PV e o PCdoB trabalha para fechar a chapa de candidatos a vereador em Paranavaí. Tem puxador de votos – Pó Royal pelo PV. E tem também o que promete ser uma disputa equilibrada por vagas, já que Josival Moreira, atual vereador, deve postular a reeleição. Igualmente, o professor Carlos João, ex-vereador petista, se mantém muito vivo nas redes sociais e claramente fazendo trabalho de reaglutinar a sua base. A federação conversa ainda com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Gabriel Luiz, que deve desembarcar do AGIR. Na federação, avalia o grupo, teria chance de brigar por uma vaga na Câmara. A federação espera fazer de duas a três vagas, até por conta do aumento do número de cadeiras – de 10 para 15.
ENCONTRO EM APUCARANA
Pré-candidato a prefeito de Paranavaí, o ex-vereador César Alexandre informa que no próximo sábado haverá um encontro do PT em Apucarana, destinado aos possíveis postulantes ao Executivo e também a vereador pelo Noroeste. O encontro será técnico para explicar regras eleitorais e formas de desenvolver a campanha. O deputado estadual Arilson Chiorato estará presente.
DEDUROU GERAL
O inquérito que apura eventual tentativa de golpe de estado no Brasil continua a todo vapor pela Polícia Federal. Embora siga em segredo de justiça, as apurações em Brasília feitas pela grande imprensa indicam que o tenente-coronel do Exército Mauro Cid dedurou geral. Ele teria detalhado a participação de cada personagem na famosa “Minuta do Golpe”. As aspas são propositais, uma vez que os citados negam que tenham tentado derrubar o estado democrático e de direito. O ministro do STF Alexandre de Moraes conduz as decisões judiciais. Promessa de dias quentes na já quente capital – Brasília.
OS REPELENTES
Enquanto a dengue continua avançando no Brasil, gerando uma crise de saúde pública em várias cidades, o setor de venda de repelentes aproveita para faturar diante da crise. Pesquisa realizada em São Paulo pelo Procon e divulgada nesta terça-feira (12) mostra que nos últimos dias houve aumento de 10% nos preços. Sem contar que a diferença de preços entre as farmácias que vendem o produto chega a 107%. O mercado está baseado na regra elementar de oferta e procura. Porém, é inegável que as boas práticas recomendam o mínimo de responsabilidade social em tempos tão complicados. Definitivamente, o binômio mercado e cidadania não rima.