Apesar de estarem comumente associadas ao inverno, as doenças respiratórias também podem ocorrer no outono. A otorrinolaringologista Mariele Lovato, do Pilar Hospital, em Curitiba/PR, alerta que resfriados acusados por vírus como rinovírus e adenovírus, e também o influenza, a famosa gripe, e suas complicações ainda são as formas mais comuns de proliferação de doenças respiratórias na estação. “No outono, as doenças respiratórias ficam bastante eminentes, favorecidas pela variação da temperatura”, esclarece. “As doenças mais comuns são rinite, asma, conjuntivite alérgica, resfriados, gripe H1N1 e variedades da Influenza”, explica.
Para os que estão acostumados a se deslocar em ambientes fechados com muitas pessoas, o desafio de permanecer saudável pode ser grande. “Todo tipo de aglomeração em ambiente fechado ou de difícil renovação e circulação de ar fresco deve ser evitado”, alerta a especialista. “Com o espirro ou tosse, a doença pode se espalhar pelo ar e atingir pessoas que se encontram muito próximas”, diz. A médica dá algumas dicas para quem não pode evitar esse tipo de lugar: evite tocar em objetos que são manipulados por muitas pessoas, e caso isto aconteça, lave as mãos ou passe álcool gel imediatamente antes de colocar na boca, nariz ou olhos e, se possível, fique próximo a janelas.
Os idosos estão entre as maiores vítimas das mudanças de estação e precisam ter cuidado redobrado. “Vacinação contra gripe, agasalhar-se bem e manter uma dieta equilibrada é essencial”, aconselha Mariele. Para as crianças, a recomendação é a mesma, mas com atenção redobrada quanto a rinite alérgica, asma e conjuntivite alérgica.
Com milhões de pessoas sendo afetadas todos os anos por doenças respiratórias, o tratamento para cada caso costuma depender do grau e de como o organismo responde aos medicamentos. O tratamento depende da gravidade dos sintomas, da idade e da existência de doenças associadas e a prevenção continua sendo a melhor maneira de evitar o surgimento de problemas respiratórios nessa época.
Sinais de alerta para a dor de garganta
Nas pessoas com dor de garganta, certos sintomas e características são motivo de preocupação. A especialista alerta sobre alguns, como, qualquer sinal de dificuldade para respirar, voz abafada, inchaço visível na parte posterior da garganta e inflamação. “As pessoas com dor intensa e/ou outros sintomas, como febre, fadiga extrema ou uma tosse constante, normalmente, devem se consultar um especialista o quanto antes, isso ajuda a tratar o problema com rapidez e evitar que o quadro se agrave”, comenta.
Outro agravante nesta época do ano é o clima seco. “A baixa umidade do ar pode ser um potencializador para o aparecimento de doenças respiratórias, por exemplo, as pessoas que convivem com a rinite, nesse período, podem apresentar mais quadros de dor de garganta, infecções e irritações, pois acabam respirando mais pela boca e isso favorece não só os quadros agudos de inflamações, como também e faringites, laringites e amigdalites”, explica.
Os pacientes que precisam passar por consulta médica podem contar com um facilitador. O Pilar Hospital disponibiliza um aplicativo “Pilar Centro Médico”, disponível para iOS e Android, com o qual é possível verificar as opções de horários, realizar o agendamento e até fazer alterações de consultas com diversos especialistas, entre eles, otorrinolaringologistas.
O Centro Médico une conforto e a qualidade no atendimento dos pacientes com consultórios médicos, além de unidade primária de oncologia e hematologia e estrutura para procedimentos cirúrgicos de pequena e média complexidade, de diversas especialidades.
Trata-se também da primeira unidade de Hospital Dia de Curitiba fora da estrutura hospitalar, localizado a poucos metros do Pilar Hospital, que oferece uma autonomia para procedimentos cirúrgicos, já que o espaço foi desenhado para melhor atender médicos e pacientes, disponibilizando estrutura e equipamentos modernos.