ANDRÉ MARTINS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Vasco é o clube da Série A com mais trocas de técnicos desde 2020, enquanto o Palmeiras contou com menos mudanças no comando no período.
A reportagem fez o levantamento da quantidade de trocas de treinadores que ocorreram nos últimos três anos entre os 20 clubes que disputarão a elite do Brasileiro em 2023. Foram utilizadas as bases de dados dos sites OGol e Transfermarkt, e técnicos interinos não foram contabilizados.
O time cruzmaltino é o líder isolado do ranking, com dez mudanças no período -ao todo, foram onze técnicos diferentes.
Em segundo lugar aparece o Cruzeiro, com oito. A o time celeste é a equipe que teve a troca mais recente, com a saída do uruguaio Paulo Pezzolano e a contratação do português Pepa nesta semana.
Já o Palmeiras é o que teve menos comandantes desde 2020, com apenas uma alteração. Abel Ferreira, inclusive, é o treinador da elite nacional que está há mais tempo no cargo.
Red Bull Bragantino e São Paulo dividem a penúltima colocação. Ambos os times tiveram somente duas trocas no período.
ALTO NÚMERO DE TROCAS
Apenas quatro dos 20 clubes tiveram menos de quatro trocas de técnicos desde 2020. O Fortaleza, que teve três mudanças, se junta a Palmeiras, RB Bragantino e São Paulo em tal conjunto.
Além disso, sete equipes tiveram sete ou mais mudanças no comando. Foram eles: Vasco, Cruzeiro, Athletico, Bahia, Botafogo, Goiás e Santos.
Todos os quatro times que conquistaram o acesso em 2022 tiveram mais que cinco trocas.
Do G4 do ano passado, o Inter é o clube que teve mais mudanças, com cinco.
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CONFIRA O RANKING
*Ordem decrescente e com os atuais técnicos em itálico
– Vasco (10 trocas): Abel Braga, Ramon Menezes, Ricardo Sá Pinto, Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Cabo, Lisca, Fernando Diniz, Zé Ricardo, Maurício Souza, Jorginho e Maurício Barbieri
– Cruzeiro (8): Adilson Batista, Enderson Moreira, Ney Franco, Felipão, Felipe Conceição, Mozart, Vanderlei Luxemburgo, Paulo Pezzolano e Pepa
– Athletico-PR (7): Dorival Júnior, Eduardo Barros, Paulo Autuori, António Oliveira, Alberto Valentim, Fábio Carille, Felipão e Paulo Turra
– Bahia (7): Roger Machado, Mano Menezes, Dado Cavalcanti, Diego Dabove, Guto Ferreira, Enderson Moreira, Eduardo Barroca e Renato Paiva
– Botafogo (7): Alberto Valentim, Paulo Autuori, Bruno Lazaroni, Emiliano Díaz, Eduardo Barroca, Marcelo Chamusca, Enderson Moreira e Luis Castro
– Goiás (7): Ney Franco, Thiago Larghi, Enderson Moreira, Pintado, Marcelo Cabo, Bruno Pivetti, Jair Ventura e Guto Ferreira
– Santos (7): Jesualdo Ferreira, Cuca, Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille, Fabián Bustos, Lisca e Odair Hellmann
– Cuiabá (6): Marcelo Chamusca, Allan Aal, Alberto Valentim, Jorginho, Pintado, António Oliveira e Ivo Vieira
– Flamengo (6): Jorge Jesus, Domenec Torrent, Rogério Ceni, Renato Portaluppi, Paulo Sousa, Dorival Júnior e Vítor Pereira
– Atlético-MG (5): Rafael Dudamel, Jorge Sampaoli, Antonio ‘Turco’ Mohamed, Cuca (2x) e Eduardo Coudet
– Coritiba (5): Eduardo Barroca, Jorginho, Rodrigo Santana, Gustavo Morínigo, Guto Ferreira e António Oliveira
– Grêmio (5): Tiago Nunes, Felipão, Vagner Mancini, Roger Machado e Renato Portaluppi (2x)
– Inter (5): Eduardo Coudet, Abel Braga, Miguel Ángel Ramírez, Diego Aguirre, Alexander Medina e Mano Menezes
– América-MG (4): Felipe Conceição, Lisca, Marquinhos Santos e Vagner Mancini (2x)
– Corinthians (4): Tiago Nunes, Vagner Mancini, Sylvinho, Vítor Pereira e Fernando Lázaro
– Fluminense (4): Odair Hellmann, Marcão, Roger Machado, Abel Braga e Fernando Diniz
– Fortaleza (3): Rogério Ceni, Marcelo Chamusca, Enderson Moreira e Juan Pablo Vojvoda
– Red Bull Bragantino (2): Felipe Conceição, Maurício Barbieri e Pedro Caixinha
– São Paulo (2): Fernando Diniz, Hernán Crespo e Rogério Ceni
– Palmeiras (1): Vanderlei Luxemburgo e Abel Ferreira