(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:
Foto: Albari Rosa/Arquivo AEN
Foto: Albari Rosa/Arquivo AEN

ECONOMIA

Vendas do comércio paranaense acumulam alta de 2,4% em 2025, acima da média nacional

No comparativo mensal entre outubro de 2025 com o do ano passado, a alta foi de 1,6% no volume de produtos comercializados pelo setor varejista. Eletrodomésticos, vestuários e outros artigos de uso pessoal e doméstico registraram as maiores variações positivas no acumulado do ano.

O comércio paranaense acumula alta de 2,4% no volume de produtos vendidos de janeiro a outubro de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. É o que aponta a mais recente edição da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (11). Com esse desempenho, o Paraná supera novamente a média do País, que registrou expansão de 1,5% no mesmo intervalo.

O resultado do Estado setor ficou acima do obtido por outras unidades da federação com grande relevância econômica, a exemplo de Minas Gerais e Bahia, ambos com 1,6%, assim como Goiás (1%), São Paulo (0,5%) e Rio de Janeiro (-2%).

O resultado consolidado do ano reflete principalmente o avanço de segmentos que tradicionalmente impulsionam o varejo estadual. O grupo de eletrodomésticos registrou a maior alta do período, com expansão de 14,5% no volume de vendas. Na sequência aparecem tecidos, vestuários e calçados, com aumento de 6,8%, e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que avançaram 3,3%. Hipermercados e supermercados, segmento de maior peso na estrutura do varejo, também contribuíram positivamente, com elevação de 2,8%.

No varejo ampliado, que inclui setores adicionais à estrutura tradicional, o desempenho também foi positivo. As vendas de materiais de construção cresceram 4,2% no acumulado do ano, enquanto o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve variação de 0,5%.

O levantamento do IBGE mostra ainda que, na comparação mensal entre outubro de 2025 e outubro de 2024, o varejo paranaense registrou alta de 1,6% no volume de vendas. O grupo de outros artigos de uso pessoal e doméstico liderou as variações positivas, com avanço de 15,9%. Também se destacaram eletrodomésticos (4,9%), artigos farmacêuticos (2,2%) e hipermercados e supermercados (1,6%).

A partir do desempenho do volume de vendas, houve também aumento relevante no faturamento de setores específicos. A receita nominal de vendas, indicador que reflete o total arrecadado pelas empresas antes de descontos e impostos, mostrou avanços expressivos em segmentos que já vinham contribuindo positivamente em termos de volume. 

As vendas de eletrodomésticos registraram alta de 14,4% no acumulado do ano, enquanto tecidos, vestuários e calçados cresceram 12,1%. Hipermercados e supermercados avançaram 9,1%, materiais de construção tiveram aumento de 8,9% e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 8,7%. O segmento de livros, jornais, revistas e papelarias apresentou variação positiva de 6,3%.

No comparativo entre outubro de 2025 e outubro de 2024, a receita nominal teve destaque maior em outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,2%), móveis (11%), artigos farmacêuticos (6,9%) e tecidos, vestuários e calçados (6,2%). Avanços desse tipo reforçam a disposição de consumo e favorecem o planejamento das empresas, uma vez que ampliam a margem operacional e sustentam estratégias de estoque, crédito e expansão de serviços.

NOVEMBRO COM BLACK FRIDAY

O conjunto desses indicadores aponta para um fim de ano positivo para o comércio paranaense. Além do período natalino, que tradicionalmente impulsiona as vendas, o setor deve sentir os efeitos do bom desempenho de novembro, impulsionado pela já tradicional Black Friday. A combinação de maior circulação de consumidores, promoções agressivas e recuperação de segmentos específicos tende a gerar um ambiente de confiança para lojistas e fornecedores na reta final de 2025.

SOBRE A PESQUISA

A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista. Ela traz resultados mensais da variação do volume e da receita nominal de vendas para o comércio varejista e o varejo ampliado – que inclui automóveis e materiais de construção – em nível nacional e estadual. Os resultados estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Compartilhe: