O volume de vendas do comércio varejista do Paraná aumentou 5% entre janeiro e março de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas no varejo de artigos de uso pessoal e doméstico, com aumento de 11,7% no trimestre; móveis e eletrodomésticos, que registraram alta de 9,1%; e mercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceram 8,6%. A alta no volume de vendas levou a um crescimento na receita nominal do varejo de 7,7% no Paraná no trimestre em relação ao mesmo período de 2023.
Nos dados referentes ao varejo ampliado, recorte do IBGE que inclui vendas de materiais de construção, automóveis, peças de veículos e produtos alimentícios no atacado, o aumento nas vendas entre janeiro e março de 2024 no Paraná foi de 3,3%. Considerando os setores incluídos na pesquisa de varejo ampliado, a receita nominal do comércio paranaense registrou crescimento de 5,2% no trimestre, segundo a pesquisa.
Na variação mensal do volume de vendas, que compara os resultados do varejo de março de 2024 com o do mês imediatamente anterior, o Paraná registrou crescimento de 0,9%, acima da média nacional, que ficou em 0%, e de estados vizinhos, como Santa Catarina (0,3%) e São Paulo (0,8%). Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o comércio paranaense registrou alta de 2,2% no volume de vendas em relação ao resultado de março de 2023.
BRASIL
No índice nacional, o comércio do Brasil se manteve estável, sem variação positiva ou negativa, na comparação entre as vendas do varejo de março de 2024 com fevereiro. Na comparação com março de 2023, o comércio em âmbito nacional registrou aumento de 2,5%, segundo o IBGE. No acumulado do ano (primeiro trimestre), a alta no volume de vendas do varejo foi de 5,9%.
Setorialmente, três atividades tiveram resultados no campo positivo no Brasil no primeiro trimestre: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,2%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,6%).