REINALDO SILVA
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Os buracos no asfalto podem surpreender motoristas e motociclistas que saem da Avenida Deputado Heitor Alencar Furtado para acessar a Rua Joaquim Castella, no Jardim Ipê, Paranavaí. Há quem consiga desviar, mas alguns só se dão conta do problema quando sentem o impacto dos pneus do carro afundando.
Na Avenida José Felipe Tequinha, no Jardim Oásis, o asfalto também está comprometido e o buraco no fim de uma curva oferece risco a quem trafega rumo ao centro da cidade.
Só para citar mais um exemplo: no prolongamento da Rua Silvio Vidal, no Jardim Central, um cone refletivo foi utilizado para indicar o buraco que avança pelo asfalto, mas à medida que a pista cede, o aparato de sinalização vai sendo engolido.
Desgastes, ondulações e buracos se espalham pelas vias públicas de Paranavaí e em alguns pontos é possível notar que as equipes da Secretaria de Infraestrutura estão fazendo tapa-buracos. Mas a solução não é duradoura.
Secretaria – Em resposta ao Diário do Noroeste, o secretário Mateus Marrique explicou que com o período de chuvas, “as patologias no pavimento são agravadas gerando vários fatores como capilaridade, infiltração e percolação”.
O acúmulo de água satura o solo e “esse pavimento saturado, quando submetido a grandes esforços e cargas diversas, sofre a ejeção de componentes causando danos à capa asfáltica”, complementou.
Recuperação – De acordo com Marrique, a Secretaria de Infraestrutura trabalha em projetos de recape asfáltico para futuros processos licitatórios, com estimativa de investimento de R$ 10 milhões. Serão priorizadas vias de grande tráfego.
“Além disso, a Secretaria iniciou um programa de micropavimentação nos bairros e nos distritos, a fim de recuperar cerca de 100 quadras de pavimento”, garantiu o secretário. E completou: “A Secretaria também já fez o encaminhamento para o setor de compras do processo licitatório para recapeamento asfáltico das marginais da Avenida Heitor Alencar Furtado”.
Chuva – Na última sexta-feira (10), o volume de chuva sobre Paranavaí chegou a 84,6 milímetros, segundo registros do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). A precipitação intensa contribuiu para elevar o índice pluviométrico de fevereiro e o valor acumulado até o fim da tarde de ontem (15) era de 137,2 milímetros.
Apesar de se aproximar da média histórica para todo o mês, que é de 160 milímetros, a situação deste ano ainda está longe da marca alcançada em 2013, quando o acumulado de chuva ao longo dos 28 dias foi de 371,8 milímetros.
A título de curiosidade, nos 15 primeiros dias de janeiro deste ano o Simepar mediu 209, 4 milímetros em Paranavaí.
Para esta quinta-feira (16), o Simepar prevê mais um dia chuvoso e o volume esperado é de 34,9 milímetros. A intensidade diminui gradativamente, com 22,2 milímetros na sexta-feira, 19,4 no sábado e 16,3 no domingo.
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