Como um bom poeteiro
Tenho um geito manero e discreto
Ponho nos verços cas mãos
O amor dos vários coraçãos
Cum lápis de corre inquieto
Cum sorriso de minino isperto
Sei que tentá num há de ser invão
Quiçá inspero perfeição
Ela há de abrir a folha anciosa
Ó, minha querida prefessora Rosa
Que até nu seu nome é flor
A de cabar cum todo meu temor
Muié letrada, do nome xeirosa
Me ensina a língua toda prosa
Abre a carta, asseita o meu amor
Qui notra língua, serei seu prefessor.