Coluna Espírita, semana de 06 a 12 de março de 2022
Nada há oculto que não venha a ser revelado. E nada em segredo que não seja trazido à luz do dia.
As anotações, feitas pelo Evangelista Marcos, reproduzem a fala do Messias para os dias futuros.
As afirmativas se confirmam, em nossos dias. As leis da natureza vão sendo descobertas pelos homens, a pouco e pouco.
O desenvolvimento da física, da química, da astronomia descerrou véus anteriormente tidos como mistérios insondáveis. Produto dos deuses.
Na cultura nórdica, Thor é o deus consagrado ao trovão e às tempestades. É a divindade mais forte de todos os deuses.
Entre os celtas, Taranis era um dos deuses mais populares. Deus do fogo e das tempestades.
A lenda conta que o barulho do trovão era causado pelas rodas de sua carruagem e a luz dos relâmpagos pelas fagulhas que saltavam dos cascos de seus cavalos.
Para os romanos, os raios eram lanças poderosas que Júpiter, o rei dos deuses, lançava contra os homens.
As ciências nos aclaram o entendimento e fomos encontrando as razoáveis explicações para os fenômenos naturais.
Deixamos de considerar maremotos e tsunamis como manifestações da ira de Netuno, o deus dos mares.
No entanto, existem detalhes que somente a sensibilidade de nossas almas consegue detetar, surgindo-nos como intuições.
É assim que compomos canções que se referem a um par de mãos que construiu as montanhas. Um par de mãos que formou o mar.
Um par de mãos que fez o sol e a lua, cada pássaro, cada flor, cada árvore.
Um par de mãos que formou os vales, os rios, os oceanos e a areia.
Esses versos representam uma grande verdade. Foi às mãos generosas do Senhor Jesus que Deus Pai confiou a bola de fogo, desprendida da nebulosa solar.
Foram as mãos dEsse Governador Planetário que operaram a escultura geológica e grandiosa de nossa morada.
Será por isso que as grandes montanhas com seus bordados extraordinários nos encantam?
As cores do solo, das rochas, das milhares de espécies da fauna, da flora.
Sob Sua direção, legiões de trabalhadores divinos organizaram o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres que a viriam habitar.
A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do globo.
No entanto, as almas sensíveis lhe detectaram o trabalho paciente, ao longo dos milênios. Por isso, criaram versos e exaltam Suas mãos fortes.
Mãos que nos protegem quando a vida dá errado.
As mãos de Jesus, o Divino Escultor. Pastor das nossas almas. A Ele nos devemos entregar quando as dificuldades nos pareçam difíceis de contornar.
Quem melhor pode nos acolher, nos atender senão quem conhece, em detalhes, as leis que regem todos os fenômenos da nossa Terra-lar?
As mãos de Jesus. Mãos construtoras, mãos protetoras, mãos que traduzem o amor na beleza dos detalhes de uma Terra que já foi planeta primitivo.
Que estagia entre os mundos de provas e expiações e se encaminha para a regeneração.
Beleza no fogo, na água, nos ares.
Produto das Celestes mãos. Invisíveis. Sempre protetoras. Mãos de um Divino Escultor.
Redação do Momento Espírita, com versos da canção One pair of hands, de
Billie Campbell e Mann Curtis; no Evangelho de Marcos, cap. 4, vers. 22 e
no cap. I do livro A caminho da luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. FEP.
Correspondência para:
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