IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI
DA UOL/FOLHAPRESS
A semana conturbada para o futebol brasileiro por causa de uma enxurrada de informações sobre manipulação de partidas teve resposta variada dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Os últimos dias foram de reuniões, reforço de cartilha para lidar com o assunto e, caso fosse aplicável, afastamento de jogadores sob suspeita.
À medida que o conteúdo da denúncia do Ministério Público de Goiás e do processo que tramita na Justiça foi publicado pela imprensa, os clubes tiveram que reagir.
O Santos esteve no olho do furacão por ter no elenco o zagueiro Eduardo Bauermann agora afastado e um dos denunciados pelo MP. O defensor virou réu após a operação Penalidade Máxima.
Cruzeiro, Fluminense, Coritiba, América-MG e Athletico-PR afastaram jogadores: Richard, Vitor Mendes, Alef Manga, Jesús Trindade, Nino Paraíba, Bryan Garcia e Pedrinho respectivamente. Esses jogadores não foram denunciados pelo MP, mas apareceram em prints ou planilhas obtidos ao longo da investigação.
A dupla Grêmio e Internacional optou por interpelar diretamente seus jogadores que apareceram nos prints – Nathan e Maurício, ambos meio-campistas. O primeiro foi relacionado, enquanto o segundo ficou fora pontualmente da partida contra o Athletico, mas voltou às atividades no dia seguinte.
Alguns clubes, como o Vasco, Bahia e Fortaleza, fizeram reuniões com os jogadores para deixar claro qual é a cartilha para casos de aliciamento para apostas e manipulação.