ARTHUR SANDES
DA UOL/FOLHAPRESS
Chrystian Barletta foi apresentado oficialmente pelo Corinthians na tarde desta quinta-feira (23), no CT Dr. Joaquim Grava.
Ansiedade com a contratação: “Foram dois ou três dias sem dormir [após saber da contratação], mas estava no meio do Paulista. Foi um baque no começo, fiquei sem acreditar, bem ansioso, mas tinha que me concentrar nos jogos do São Bernardo. A ficha só está caindo agora, aqui no CT. Foi uma felicidade enorme: eu sempre assisti e hoje estou aqui.”
Sonho: “Sempre sonhei estar aqui, e os sonhos te levam a lugares que você nem imagina. Espero que ocorra tudo bem na minha trajetória, que seja só de glórias. Quem sabe vou marcar meu nome na história do clube.”
Chegada ao Corinthians: “Demora para a ficha cair. Não deixo tanto o lado emocionar afetar, porque ficar eufórico pode atrapalhar. Prefiro manter a calma. É óbvio que estou muito feliz aqui. Antes mesmo de vir já sabia o nome de todos, porque sempre acompanhei.”
Expectativa no Corinthians: “Tenho que trabalhar para me manter aqui, aos poucos conseguir meu espaço. É uma briga muito sadia, com muitos jogadores qualificados, uma luta dura [para jogar]. O grupo é muito bom, e vai jogar quem estiver melhor. Vou trabalhar para dar meu máximo e quero que seja um período de muitas conquistas. Sonhei estar aqui e sonho também em fazer história com esta camisa.”
Ele é corintiano desde criança, disse “realizar um sonho” e quer fazer história pelo clube. Durante toda a entrevista, falou sobre a paixão pelo Corinthians na infância e que agora tem seus ídolos como companheiros.
O reforço já tirou foto com Cássio e pediu autógrafo para Renato Augusto quando era criança. Também lembra o gol histórico de Paulinho na Libertadores de 2012. “São jogadores que eu via em casa quando torcia. É uma honra poder treinar e jogar ao lado deles”, disse.
Barletta está à disposição para o jogo-treino desta sexta-feira (24), contra o Red Bull Bragantino II, que antes era chamado de RB Brasil. Ele fez o primeiro treino nesta quarta (22), hoje fez outro entre os reservas e deve atuar alguns minutos ao lado de Guilherme Biro, Matheus Araújo e cia.
O reforço quer usar a camisa 77, mas ainda estuda com o Corinthians a viabilidade em todas as competições na Libertadores, por exemplo, a numeração vai até o 50. A camisa da apresentação ainda estava sem número.
Gosto do 77. Os números mais baixos de que gosto já estão sendo utilizados, então ficou este. O 77 ficou marcado na história do Corinthians pelo título paulista de 1977, então cai como uma luva”.