DA FOLHAPRESS
Em uma sessão volátil na Bolsa de Valores brasileira, o principal indicador do mercado de ações doméstico subia ligeiramente na tarde desta segunda-feira (28), enquanto o dólar era negociado em queda, apesar de uma pequena variação positiva da moeda americana no exterior.
No exterior, os crescentes protestos contra o governo chinês influenciam negativamente os mercados de ações e, no Brasil, a redução do volume de negociações devido ao jogo da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo e o debate sobre os gastos públicos no próximo ano podem influenciar a variação dos principais indicadores financeiros.
Às 12h45, o dólar à vista recuava 0,55%, a R$ 5,38 na venda. Na Bolsa de Valores, o índice Ibovespa subia 0,09%, aos 109.078 pontos.
No mercado de juros, a taxa DI (depósitos interbancários) para 2024 recuava para 14,26% ao ano, após ter fechado a semana passada em 14,48%.
No exterior, todos os principais indicadores do mercado de ações de Nova York recuavam. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq perdiam 0,54%, 0,52% e 0,76%.
Analistas internacionais atribuíam a baixa das Bolsas globais às preocupações com os protestos na China contra a política de severas restrições para controle da pandemia de Covid-19.
Essa tensão também tinha reflexos no mercado de matérias-primas. O petróleo Brent, referência para os preços praticados no Brasil, recuava a 1,82%, a US$ 82,11, no menor patamar em relação aos valores de fechamento desde janeiro.
No Brasil, porém, as ações mais negociadas da Petrobras subiam 1,09%. Os preços dos ativos da petrolífera controlada pelo governo, porém, caíram quase 20% neste mês em reação às incertezas sobre a condução da empresa pelo próximo governo.
Já no setor de varejo, ações de grandes empresas do setor recuavam após resultados da Black Friday considerados fracos. Os papéis da Americanas caíam 7,85%. A Magazine Luiza perdia 1,39%.