A febre maculosa é uma infecção febril que pode se tornar grave e com elevada taxa de letalidade. Nos últimos 10 anos, mais de 2 mil pessoas foram infectadas pela doença no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde – 36% desses casos foram registrados em São Paulo. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, a febre é transmitida pela picada do carrapato infectado, cujo período de infestação ambiental se intensifica entre junho e novembro.
Nos últimos dias, foram noticiadas mortes de pessoas que contraíram a doença durante um evento em Campinas, no interior paulista. Dada a gravidade da sua evolução, os médicos-veterinários técnicos da Elanco Saúde Animal destacam alguns pontos de atenção em relação à transmissão e prevenção da febre maculosa.
- Atenção à presença de carrapatos!
Apesar do carrapato-estrela ser o principal vetor transmissor da Rickettsia, causadora da febre maculosa, outras espécies de carrapato têm potencial de transmissão da doença. Isso reforça a importância de manter seus pets protegidos dos carrapatos. “Vale lembrar que, além da febre maculosa, devemos estar atentos a outras enfermidades graves que também são transmitidas por carrapatos. A picada desses parasitas pode transmitir hemoparasitoses, que são doenças que afetam a saúde e bem-estar, podendo levar os animais à morte. No caso da febre maculosa, além de ser uma hemoparasitose, também é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode acometer tanto animais quanto seres humanos que forem picados pelo carrapato-estrela infectado”, explica Camila Camalionte, médica-veterinária e gerente técnica da Elanco.
- A prevenção é o melhor caminho
Como o conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil, nunca é demais repetir: a melhor estratégia é garantir que os animais estejam protegidos, livres destes parasitas que tanto prejudicam a saúde deles e a nossa. Ignorar esse alerta pode custar vidas.
“Como a febre maculosa está em foco, vale ressaltar que a solução mais indicada para proteger nossos cães é o Credeli™, único comprimido da família das isoxazolinas com indicação em bula contra o carrapato-estrela. Ele elimina os carrapatos em até 8 horas e 100% das pulgas em até 6 horas”, afirma Camila.
- Cuidado ao remover o carrapato
Muitas pessoas cometem o erro de arrancar o carrapato quando o veem, seja no próprio corpo ou dos animais que eles parasitam. No entanto, a infecção pode se dar por meio das lesões na pele ocasionadas pelo esmagamento do carrapato ao tentar retirá-lo. Vale lembrar que a bactéria está presente na saliva do carrapato. Por isso, “ao apertá-lo ou esmagá-lo ele pode inocular ainda mais saliva. O ideal é retirar delicadamente com uma pinça, torcendo até que seu aparelho bucal se desprenda da pele”, diz Camila.