Você acreditaria?
Você acreditaria se eu lhe dissesse que há corações capazes de bater a mais de mil pulsações por minuto?
Acreditaria se eu lhe contasse que, a cada segundo, seu corpo produz quatro milhões de células novas sem você precisar sequer pedir?
Acreditaria que, nesta noite, sua cama irá viajar quilômetros e quilômetros ao redor do sol, e milhões de quilômetros pela Via Láctea? E que, ao acordar pela manhã, pensará que não saiu do lugar?
Inacreditável, não é mesmo? No entanto, são fenômenos que nos envolvem sem que percebamos, e que trazem consequências significativas em nossas vidas.
Podemos dizer que, muitas vezes, o impossível é apenas aquilo que nosso conhecer ainda não alcança.
Vejamos como os grandes cientistas encontraram barreiras com suas descobertas revolucionárias. Dizer que a Terra não era o centro do Universo. Que absurdo!
Assim, as sociedades terrenas condenaram, torturaram e até assassinaram aqueles que ousaram pensar diferente, que descobriram, pelos seus méritos, pelos seus estudos, que a verdade não era como, até então, estávamos aceitando.
Galileu Galilei foi processado por defender a tese de Copérnico de que a Terra não era o centro do Universo e sim o Sol.
Pelos idos de 1600, colocamos Giordano Bruno na fogueira. O crime desse filósofo, matemático e pensador italiano foi projetar a ideia de que, diante de tudo que havia compreendido do Universo, nada mais natural do que considerar a possibilidade de existirem outros mundos habitados.
Sempre faltou humildade ao homem para pelo menos dizer: Não sei tudo. Vamos, ao menos considerar esta nova hipótese. Vamos pensar mais, pensar além.
Curioso é que muitos de nós mantemos essa mentalidade de simplesmente negar aquilo que não compreendemos.
Quando nos apresentam a ideia de uma vida depois da vida, achamos absurda, fantasiosa.
Quando nos falam de Espíritos, de almas que sobrevivem à morte do corpo, fazemos brincadeiras, levando para o lado das crendices, sem nunca ter sequer lido a respeito dessa realidade.
Quando ouvimos a ideia da reencarnação, desconversamos. Nascer de novo? Como? Isso é invenção de mentes desequilibradas.
Será que não estamos sendo os mesmos que condenamos o pensamento de Galileu sobre as manchas solares?
Ou aqueles que rimos de Aristóteles, quando, antes da era cristã, já considerava a forma esférica do planeta Terra?
Será que não estamos silenciando Kepler, Descartes, Voltaire, uma vez mais?
Que tal nos propormos a analisar, pensar, refletir sobre as ideias espiritualistas que rasgam o véu do materialismo dominante e escolher o que queremos para nossas vidas?
Usemos a razão. O que faz mais sentido? Façamos perguntas sem medo.
A filosofia nos ensinou a questionar, a penetrar na essência de tudo. Sigamos nessa busca por uma vida melhor.
Lembrando que o impossível, pode ser simplesmente aquilo que nosso conhecimento ainda não alcança.
Redação do Momento Espírita
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