Afirmarmos que vivemos em um mundo tecnológico é algo comum. Nada de novo.
Os avanços que profissionais de inúmeras áreas vêm trazendo para tais conquistas são indiscutíveis.
Porém, os impactos também são variados e múltiplos.
O desenvolvimento tecnológico, que traz facilidades e novos recursos, traz, também, em seu bojo, desafios de grande porte.
Se há novas maneiras de nos comunicarmos e com rapidez, se as redes sociais permitem interações diversas, existem muitos que de tudo se servem para difundir sua pequenez moral.
Aproveitam o anonimato para espalhar boatos, notícias falsas e maldades.
Provocam o medo, induzem ao erro ou mesmo difamam pessoas.
Outros utilizam as possibilidades tecnológicas para más ações.
Fazem de seus recursos intelectuais alavanca para golpes, trapaças financeiras, enganando os desatentos.
Há quem utilize as vantagens tecnológicas, sem limites. Gastam horas de seus dias entre postagens, vídeos e manchetes escandalosas de sites duvidosos, perdendo horas preciosas no vazio da navegação virtual.
Existem os que fazem das telas portáteis mecanismo de intenso entretenimento para os filhos.
Apoiados na praticidade, deixam suas crianças alheias à realidade, à interação com o mundo real, mergulhados em telas de brilho, muitas vezes vazio.
Ignoram alertas de cientistas que vêm apontando o prejuízo cognitivo de expor crianças às telas, particularmente, na primeira infância.
Nesse breve panorama, percebemos que todo esse desenvolvimento tecnológico exige de nós uma boa dose de responsabilidade.
Há que nos perguntarmos o que temos deixado como marca, como valor nas postagens que produzimos.
Ou ainda, que sentimentos e valores temos promovido com nossos cliques e likes nas interações que realizamos.
Quando uma mensagem nos chega, como agimos?
Temos nos preocupado sobre sua veracidade, a fidedignidade da fonte, o teor de seu conteúdo, ou rapidamente a encaminhamos para nossos contatos, de maneira irresponsável?
A tecnologia por si só é neutra.
Os valores embutidos nela, ou em seu uso, são reflexos daqueles que a desenvolvem e dela se servem.
Reflitamos sobre nossas responsabilidades tecnológicas.
Pensemos que o mesmo recurso que pode salvar vidas, também vem sendo utilizado para difamar, destruir reputações.
As possibilidades de levar a notícia e o conhecimento são as mesmas que difundem falsidades, gerando temor e confusão.
Cabe a cada um de nós entender como melhor utilizar tais recursos.
Outros virão, logo mais, com a inteligência artificial, aparelhos conectados à internet e tantas possibilidades mais.
Permaneçamos lúcidos nesse processo.
Nenhuma tecnologia é boa ou ruim por si só.
Sejamos nós daqueles usuários que compreendem seu potencial e nos sirvamos de tudo com cuidado e zelo.
Tenhamos em conta que somos responsáveis pelos disparates e loucuras realizados, em nome da tecnologia.
Ou pelos benefícios do otimismo, da semeadura de bênçãos de amizade, conforto moral.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita
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