O Programa de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet) contemplará em fevereiro cerca de 30 municípios em várias regiões do Estado. A previsão é esterilizar 4.797 animais em 28 dias de ação. A agenda começa em Sulina no dia 1º e encerra em Tibagi onde as equipes de veterinários trabalharão nos dias 28/02 e 1º/03.
Além desses dois municípios, a ação acontecerá em Coronel Vivida; Foz do Jordão; Cantagalo; Paranavaí; Rolândia; São Carlos do Ivaí; São Tomé; Bela Vista do Paraíso; Cidade Gaúcha; Guairaçá; Terra Rica; Porecatu; Nova Londrina; Cambé; Umuarama; Sertanópolis; Pérola; Formosa do Oeste; Ubiratã; Corbélia; Ibema; Goioxim; Guaraniaçu; Laranjal; Santa Maria do Oeste; Manoel Ribas; Cândido de Abreu; Reserva e Tibagi.
O CastraPet é um programa do Governo do Paraná, executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), com recursos de emendas parlamentares e do estado e suporte logístico dos municípios que realizam o cadastramento dos tutores e disponibilizam o espaço para a estrutura.
O secretário Valdemar Bernardo Jorge lembra que nos últimos quatro anos o Paraná foi colocado na vanguarda das iniciativas de saúde única. “O CastraPet é reconhecido como uma política protagonista no Estado que tem auxiliado os gestores municipais no controle de animais nas ruas e na prevenção de doenças, contribuindo assim para o bem-estar dos animais, dos tutores e da população em geral”, afirma.
O programa é direcionado para as famílias de baixa renda e tutores de animais que não podem arcar com os custos de uma cirurgia, mas também as ONGs protetoras de animais e protetores independentes também podem se cadastrar. Desde a sua implantação em 2019, é um importante aliado das prefeituras para reduzir os casos de abandono e o aumento da população animal de rua. Pets abandonados são vítimas de maus tratos, brigas e ainda podem atacar transeuntes, motocicletas e serem atropelados.
A castração de cães e gatos evita as crias indesejadas e o consequente abandono e maus tratos, bem como câncer de útero e mamas nas fêmeas, e reduz bastante a incidência do câncer de próstata nos machos, além de zoonoses – doenças infecciosas que podem ser transmitidas para o homem por meio de contato direto, alimentos, água ou meio ambiente.
O programa está inserido no contexto da Saúde Única, uma abordagem tripla que preza a associação da saúde humana com a animal e o meio ambiente. Segundo o Ministério da Saúde, essa abordagem reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes.
Everton Souza, diretor-presidente do IAT, reitera a abrangência do programa desde a sua instituição em 2019. “Até dezembro de 2022, o CastraPet Paraná atendeu 57,5 mil animais. O investimento desde o início do programa até março deste ano somará R$ 15,8 milhões e chegará a 275 dos 399 municípios do estado”.
COMO SER ATENDIDO – Compete ao município identificar os animais que serão esterilizados. Nos municípios contemplados pelo CastraPet, tutores, ONGs ou famílias devem se cadastrar junto aos órgãos municipais das respectivas cidades, conforme cronograma e número de vagas disponíveis.
As equipes do IAT, além de castrar, fornecem os medicamentos pós-operatórios. Durante o processo de castração, os tutores são orientados, ainda, sobre como cuidar da saúde dos seus animaizinhos, a importância das visitas ao veterinário e vacinação. Antes de serem submetidos às cirurgias eles passam por uma avaliação de veterinários. Tudo isso, gratuitamente.