*José Miranda
Nos últimos anos cresce a importância dos dados para a economia mundial. Não é exagero afirmar que são o novo ouro do mercado, facilitando a tomada de decisões nos negócios.
Um exemplo interessante no uso de dados é o da American Express, empresa norte-americana de cartão de crédito que criou a ferramenta Enhanced Authorization (EA) e reduziu as transações fraudulentas em 60% ao cruzar dados do portador do cartão constantes em seus arquivos (como IP, e-mail e endereço físico) com as informações obtidas pela loja, determinando a legitimidade da transação.
Se há casos de sucesso no mercado, também é notório que muitas empresas ainda não estão preparadas ou não dão o devido valor a essa questão. De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey, somente 30% das organizações realizam o alinhamento da análise de dados com os seus objetivos estratégicos. Nota-se um uso inadequado das informações, o que impacta o planejamento e os resultados a curto e longo prazo.
Isso ocorre porque muitas organizações realizam a contratação de um serviço de dados sem ter a expertise necessária. É como se uma pessoa comprasse um veículo de luxo, mas tivesse habilitação somente para dirigir um carro popular.
Por isso, fica clara a necessidade de uma consultoria que viabilize a jornada de dados e entenda não só o negócio e os objetivos da empresa como também realize a integração com as ferramentas.
Com uma consultoria eficiente, as empresas reduzem o tempo de aprendizado para adesão a uma nova tecnologia, além de minimizar os riscos de trilhar um caminho desconhecido, pois a consultoria realiza um trabalho de curadoria de metodologias e tecnologias para atingir maior eficiência.
Porém, para ocorrer o resultado final esperado, a consultoria deve seguir alguns passos para implantação correta de plataforma de dados, tais como definição dos objetivos de negócio, ideação da visão de dados, definição das iniciativas e métricas de sucesso, estratégias aplicadas e construção de habilidades.
Também acredito que as soluções de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, podem cumprir um papel importante nesse processo das companhias em otimizarem o tempo, obterem maior eficiência e melhorarem a experiência dos seus clientes.
*José Miranda é CTO na NAVA Technology for Business
Sobre a NAVA Technology for Business
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