REINALDO SILVA
reinaldo@diariodonoroeste.com.br
As servidoras públicas municipais de São João do Caiuá terão direito a oito meses de licença-maternidade. A proposta foi apresentada pelo Poder Executivo e passará pela análise da Câmara de Vereadores. Em caso de aprovação, o município será o primeiro do Paraná a estender o prazo além do que preconiza o Ministério da Saúde (MS), seis meses.
Pela redação atual do Estatuto do Servidor Público de São João do Caiuá, a licença-maternidade tem duração de quatro meses. Para completar os seis meses, muitas mulheres abrem mão das férias ou de outras licenças a que têm direito.
“Queremos dar a opção para as lactantes alimentarem seus filhos exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida”, explicou o prefeito Stefan Pauka. Elas poderão aproveitar os dois meses subsequentes para o processo de adaptação dos bebês à introdução de novos itens na rotina alimentar.
O leite materno tem todos os nutrientes de que a criança precisa até o sexto mês de vida, não sendo necessário consumir chás, sucos ou água. Bebês alimentados exclusivamente com leite materno desde o nascimento ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem outros produtos. O uso de substitutos, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, traz riscos à saúde.
Além dos cuidados com o bebê, o afastamento das funções laborais permite a recuperação da mulher que acabou de gestar. Esse tempo também é importante para a aproximação física, psicológica e emocional entre mãe e filho.
Pauka informou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cobre até seis meses de licença-maternidade, apontados pelo Ministério da Saúde como ideais para o período de amamentação. Em São João do Caiuá, os dois meses seguintes serão custeados pelo próprio Município.