Cibele Chacon – da redação
A Feira Negritude Afro-brasileira será realizada neste sábado, dia 6 de julho, no Clube do Professor do Noroeste, em Paranavaí, das 14h às 22h. Organizado pela ANPIR (Associação Negritude de Promoção da Igualdade Racial), o evento é gratuito e aberto ao público.
O presidente da ANPIR e coordenador geral do evento, Celso José dos Santos, destaca que a feira tem como objetivo principal valorizar a beleza, a cultura, a história e o empreendedorismo afro-brasileiro, além de promover o combate ao racismo e a igualdade racial. Para ele, este evento é uma oportunidade única para reconhecer a riqueza cultural afro-brasileira, frequentemente subestimada.
“É uma oportunidade para perceber a riqueza de nossa cultura, muitas vezes esquecida e desvalorizada.
Realçando cores, sabores, ritmos, histórias e memórias ancestrais”, diz Santos.
Comemorando os 20 anos de fundação da ANPIR em 20 de novembro, a Feira Negritude Afro-brasileira é uma extensão das celebrações anuais da Semana Negritude. “No ano passado, realizamos uma feira Negritude na Praça dos Pinheiros. Este ano, com o apoio da Lei Paulo Gustavo, inscrevemos o Projeto Negritude 2024 para realizar uma feira que integra artesanato, música negra, hip-hop e desfile da beleza negra e do orgulho crespo”, explica Santos.
O evento oferecerá uma variedade de atrações culturais, incluindo Batalha de Rima, apresentações do Afro DJ Nivaldo Rocha, Grupo de Capoeira Moriá Brasil e Filosofia do Samba, entre outros. Os visitantes também poderão explorar exposições de artesanatos, barracas de tranças e penteados, além de experimentar pratos típicos da culinária afro-brasileira como o Kizombar.
Além de promover a cultura afro-brasileira em áreas como artesanatos, vestuários e acessórios, a feira visa sensibilizar o público sobre a importância de combater o racismo e promover a igualdade racial. “Ajudam a chamar a atenção da população para valorizar, ao invés de discriminar. De compartilhar experiências de integração, de perceber nas músicas e outras manifestações culturais a necessidade de superar os preconceitos e discriminações e combater o racismo estrutural presente em nossa sociedade.”, destaca Santos.
Com uma ampla divulgação, a organização espera receber um grande público no Clube do Professor. “Estamos confiantes de que o espaço será insuficiente para acolher todos os visitantes. A entrada é gratuita e esperamos centenas de pessoas para participar das atividades programadas ao longo do dia”, conclui Santos.